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Soja mantém estabilidade na Bolsa de Chicago nesta 4ª feira e fundos buscam bom posicionamento

Por volta de 8h15 (horário de Brasília), o mercado subia entre 0,25 e 0,75 ponto, com o janeiro/19 a US$ 9,08 e o maio/19, que continua servindo como referência para os negócios da nova safra brasileira, valia US$ 9,34 por bushel


Publicado em: 19/12/2018 às 11:10hs

Soja mantém estabilidade na Bolsa de Chicago nesta 4ª feira e fundos buscam bom posicionamento

Os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem bem próximos da estabilidade nesta quarta-feira (19). Os investidores seguem buscando uma direção para as cotações, bem como um bom posicionamento antes da chegada do novo ano.

Assim, por volta de 8h15 (horário de Brasília), o mercado subia entre 0,25 e 0,75 ponto, com o janeiro/19 a US$ 9,08 e o maio/19, que continua servindo como referência para os negócios da nova safra brasileira, valia US$ 9,34 por bushel.

Falta força para que o mercado dê continuidade aos ganhos das últimas sessões. Os traders precisam de mais novidades - fortes e concretas - para garantir um direcionamento mais claro para as cotações.

Até que a guerra comercial entre China e Estados Unidos continue, esse deverá continuar sendo o principal fator de observação do mercado. Os próximos movimentos das duas nações serão determinantes para o andamento do mercado.

No paralelo, o mercado acompanha o desenvolvimento e início da chegada da nova safra brasileira, bem como as tensões que rondam o macrocenário internacional, com o sentimento de um crescimento mais lento da economia global.

Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:

Soja sobe em Chicago com rumores de novas compras da China, mas queda do petróleo limita

O mercado da soja fechou o pregão desta terça-feira (18) em campo positivo na Bolsa de Chicago. As cotações terminaram o dia com pequenos ganhos de 2,50 a 3 pontos nos contratos mais negociados, e o janeiro cotado a US$ 9,07 por bushel. O maio/19, referência para a nova safra brasileira, ficou com US$ 9,34.

Durante todo o dia as cotações atuaram em campo positivo, ainda especulando sobre as relações comerciais entre China e Estados Unidos neste período de trégua em meio a guerra comercial. No meio do dia, a notícia de que a nação asiática teria feito uma nova compra de soja no mercado americano até deu algum fôlego a mais aos preços.

Porém, a falta de detalhes sobre a operação acabaram tirando força de informação. A quantidade não foi confirmada e, como explicaram consultores e analistas, "o mercado não confirmou" a notícia e acabou ficando com o avanço limitado.

Com a possível nova aquisição, segundo a Reuters, os prêmios para a oleaginosa americana subiram cerca de 5 centavos de dólar por bushel na Costa do Golfo e no Pacífico.

Além disso, como explicou o analista de mercado da Agrinvest Commodities, Marcos Araújo, o que também limitou as altas da soja na CBOT nesta terça-feira foi a baixa do petróleo - que somente na Bolsa de Nova York perdeu mais de 7% - e do sentimento de ameaça ao crescimento da economia global que tem contaminado o mercado, entre outros fatores, pela disputa comercial entre China e EUA.

Preços no Brasil

No Brasil, os preços acompanham a estabilidade da Bolsa de Chicago e fecharam essa terça-feira, mais uma vez, sem variação na maior parte das principais praças de comercialização do país.

Entre os portos, somente em Rio Grande os indicativos se movimentaram. Tanto a soja disponível, quanto para dezembro subiram 0,37% e fecharam com R$ 80,30 por saca. Em Paranaguá, o disponível tem referência em R$ 81,00.

Fonte: Notícias Agrícolas

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