Publicado em: 25/03/2024 às 10:30hs
Por volta das 7h (horário de Brasília), os preços apresentavam variações mínimas, com uma leve alta de 1 ponto no contrato para maio, cotado a US$ 11,93, e uma pequena queda de 0,25 ponto no contrato para agosto, negociado a US$ 12,02 por bushel.
O mercado encontra-se dividido entre o encerramento da safra 2023/24 na América do Sul e o início da safra 2024/25 nos Estados Unidos, com expectativa pelos novos dados que serão divulgados pelo USDA nos próximos dias, principalmente sobre a área plantada.
Segundo Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro, o fim de semana foi marcado por condições climáticas secas na Argentina e grande parte do Brasil, o que acelerou o ritmo da colheita. Ele destaca que o tempo seco na Argentina nos próximos dias favorecerá o amadurecimento da soja tardia e a colheita da soja precoce. Além disso, Sousa menciona que há especulações sobre um possível aumento na área plantada de soja, conforme previsto pelo Outlook Forum realizado em fevereiro.
Sousa observa que os fundos de investimento continuam com posições vendidas, e que, no momento, não há fatores fundamentais que incentivem esses fundos a reduzirem suas posições. No entanto, diante de uma semana mais curta e da iminência do relatório do USDA, é possível que haja ajustes nessas posições, o que poderia fornecer algum suporte ao mercado, que sofreu quedas expressivas na última sexta-feira.
Na CBOT, os futuros do óleo de soja apresentaram alta de mais de 0,8%, enquanto os futuros do farelo de soja recuaram pouco mais de 0,6%. Por outro lado, os contratos futuros do trigo registraram avanço superior a 1%, enquanto os do milho permaneceram estáveis.
Fonte: Portal do Agronegócio
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