Publicado em: 08/04/2019 às 10:50hs
Mais uma semana começa com os preços da soja estáveis na Bolsa de Chicago. No pregão desta segunda-feira (8), os futuros da commodity registravam somente pequenas altas de menos de 1 ponto, com o maio/19 - que segue como o contrato mais negociado - valendo US$ 9,00 por bushel.
"Os traders querem saber: há acordo ou não", resume a consultoria internacional Allendale, Inc. As novas informações continuam vagas e só trazem a notícia de que os avanços nas conversas entre China e Estados Unidos continuam, embora afirmem ainda que também "há muito trabalho pela frente".
No entanto, alguns analistas internacionais acreditam que a partir de agora o mercado vai cada vez mais se focar na questão climática dos EUA às vésperas do início do plantio efetivo da safra 2019/20.
E para esta semana, o que se espera são mais chuvas e até neve ainda chegando ao Meio-Oeste, de acordo com as últimas previsões atualizadas. Esta nova temporada, ainda segundo os especialistas, deverá começar com uma maior busca dos produtores americanos pelos recursos do seguro conhecido como "preventive planted area" diante de tantas adversidades, evitando novos prejuízos.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
Soja: Brasil tem semana fraca de negócios com recuo do dólar e Chicago pressionado pela guerra comercial
Com câmbio como único diferencial neste momento, produtor voltou a se retrair diante de preços mais baixos. Para o disponível, referências seguem entre R$ 78,00 e R$ 80,00. Patamares de R$ 84 para safra nova pode ser boa oportunidade.
Os preços da soja voltaram a recuar na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira (05), sentindo o impacto da falta de substância nas notícias que estão presentes no mercado.
Luiz Fernando Gutierrez Roque, analista de mercado da Safras & Mercado, destaca que o "mais do mesmo" tem travado o mercado, por mais que haja avanço entre as negociações de Estados Unidos e China.
Para o analista, o mercado já trabalha com a possibilidade de um acordo há algum tempo. Assim, essas movimentações fazem com que as cotações caminhem de lado e encontrem resistência na linha dos US$9/bushel.
Ele ressalta ainda que as notícias são semelhantes às publicadas no início da guerra comercial e que o intervalo de preços é praticamente o mesmo.
Neste momento, o grande foco do mercado deve passar a ser a questão climática norte-americana e como isso irá afetar as cotações a partir de meados de abril e do mês de maio.
Fonte: Notícias Agrícolas
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