Soja

Soja corrige últimas altas e trabalha em queda na Bolsa de Chicago nesta 2ª feira

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago recuam nesta segunda-feira (5)


Publicado em: 05/11/2018 às 12:28hs

Soja corrige últimas altas e trabalha em queda na Bolsa de Chicago nesta 2ª feira

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago recuam nesta segunda-feira (5). Depois de duas boas altas consecutivas nos últimos dias da semana passada, o mercado agora corrige parte desses ganhos e, por volta de 7h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam pouco mais de 4 pontos nos principais vencimentos.

Assim, o contrato novembro/18 era negociado a US$ 8,70 por bushel, enquanto o maio/19 tinha US$ 9,09 na manhã de hoje.

O mercado internacional segue atento às informações mais novas que chegam sobre a possibilidade de um acordo entre China e Estados Unidos sobre a guerra comercial, principalmente às vésperas das eleições de meio mandato nos EUA, que acontecem nesta terça-feira (6).

"Há fortes indícios que uma maioria de opositores de Trump serão eleitos, incentivando com que o atual presidente estadunidense busque maneiras de cativar o eleitorado nesta reta final de campanha. Em outras palavras, o momento especulativo na soja pode ser jogada política para restaurar a popularidade do republicano no meio agrícola - uma conclusão sobre o tema será observada no fim de novembro, no encontro do G20", alertam os analistas da ARC Mercosul.

Ainda nesta segunda, os traders estarão atentos também aos números dos embarques semanais norte-americanos de grãos que serão divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), bem como ao reporte de acompanhamento de safras que será trazido após o fechamento do mercado.

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:

Soja: Mercado na CBOT consolida alta nesta 6ª com sinais de melhora na tensão EUA-China

Os futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram a sessão desta sexta-feira (02) consolidando a alta da véspera. O mercado sente sinais de flexibilização nas tensões entre Estados Unidos e China após as declarações do Presidente americano Donald Trump na véspera.

O vencimento novembro/18 fechou o pregão com alta de 6,25 pontos, a US$ 8,75 por bushel e o janeiro/19 subiu 5,75 pontos, cotado a US$ 8,87 por bushel. Durante o dia, as cotações da oleaginosa no terminal externo chegaram a operar dos dois lados da tabela, mas a alta prevaleceu.

"Ambos os presidentes estão lançando algumas vibrações otimistas de um potencial acordo comercial", disse para a Reuters internacional Terry Linn, analista da Linn & Associates. A soja teve o maior avanço semanal desde julho de 2017, com salto de mais de 3% no janeiro/19.

"Tive uma longa e muito boa conversa com o presidente da China, Xi Jinping. Conversamos sobre muitos assuntos, com forte ênfase no comércio. Essas discussões estão indo muito bem com as reuniões sendo agendadas no G-20 na Argentina. Também tivemos uma boa discussão sobre a Coreia do Norte!", disse Trump no Twitter ontem (1º).

Bastou a declaração para o mercado da oleaginosa testar ganhos de 30 pontos na véspera. Essa valorização foi estendida ao longo desta sexta-feira com operadores externos entendendo a fala como um importante sinal de flexibilização nas tensões entre os dois países.

Tradicionalmente, os chineses compram a maior parte de sua soja no quarto trimestre do ano nos Estados Unidos uma vez que, com a colheita em andamento no país e a chegada da nova oferta, os preços acabam se tornando ainda mais atrativos aos importadores. Este ano, porém, essa dinâmica mudou em função da guerra comercial.

Nesta sexta-feira, é feriado de Finados no Brasil. Com isso, as praças de comercialização da soja não funcionam e retomam os negócios apenas na próxima segunda-feira (05).

Fonte: Notícias Agrícolas

◄ Leia outras notícias