Publicado em: 10/08/2018 às 10:30hs
À espera dos novos números a serem trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no início da tarde desta sexta-feira (10), o mercado da soja na Bolsa de Chicago trabalha com leves baixas, próximo da estabilidade.
Por volta de 8h (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 1,50 e 4 pontos, com o novembro valendo US$ 8,99 por bushel.
Segundo explicam analistas e consultores, os holofotes principais do mercado estão voltados para os dados de produtividade norte-americanos, os quais poderiam ser revisados para cima, segundo as expectativas do mercado.
A média esperada para o rendimento da oleaginosa é de 55,81 sacas por hectare, e as expectativas variam de 54,91 a 57,72 sacas por hectare. Em julho, o USDA estimou a produtividade em 54,35 sacas.
Sobre a produção de soja, a média esperada é de 120,51 milhões de toneladas, maior do que a estimativa do boletim anterior, de 117,3 milhões. As projeções do mercado variam de 118,5 a 124,54 milhões de toneladas. A safra 2017/18 foi de 119,53 milhões.
"Operadores possuem a tendência de retirar grande parte do risco de posições abertas antes destas importantes atualizações de agosto", diz o boletim diário da AgResource Mercosul (ARC). É nesse reporte, afinal, que o USDA traz suas primeiras estimativas de produtividade baseadas em pesquisas de campo e não somente nas avaliações de semanais de safras.
Veja como foi o fechamento do mercado desta quinta-feira:
Soja fecha em queda nesta 5ª à espera de números maiores do USDA para safra dos EUA
Os preços da soja fecharam o pregão desta quinta-feira (8) em queda na Bolsa de Chicago. Se ajustando antes do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os traders optaram por manter-se na defensiva à espera dos novos números.
Assim, os principais contratos negociados terminaram o dia com perdas de mais de 6 pontos e as primeiras posições de volta a atuar abaixo dos US$ 9,00 por bushel. Já o novembro, que é referência para o mercado agora, terminou o dia com US$ 9,04 por bushel.
Além disso, o mercado ainda passou por um movimento de realização de lucros após duas sessões consecutivas de altas e de alguns fatores que seguem pressionando as cotações, como a guerra comercial China x EUA e as projeções de uma grande safra norte-americana.
"Vimos uma consolidação dos preços antes do relatório. Tradicionalmente, o boletim de agosto tende a trazer alguma volatilidade mais intensa aos preços", disse à Reuters Internacional o analsta de commodities da Futures International Terry Reilly. "E com o bom desenvolvimento da soja até agora, é normal essa realização de lucros", completou.
E é neste reporte que o USDA traz seus primeiros números de produtividades baseados em pesquisas de campo.
"Tradicionalmente, o relatório de agosto não é necessariamente conhecido por sua precisão de previsão, uma vez que as plantações norte-americanas ainda estão em desenvolvimento. Mas, o relatório é conhecido por acordar traders de maus palpites após meses de análise dos dados das avaliações semanais das lavouras", explica o analista de grãos Todd Hultman, do portal norte-americano DTN The Progressive Farmer.
Sobre a produção de soja, a média esperada é de 120,51 milhões de toneladas, maior do que a estimativa do boletim anterior, de 117,3 milhões. As projeções do mercado variam de 118,5 a 124,54 milhões de toneladas. A safra 2017/18 foi de 119,53 milhões.
Para a produtividade, a média esperada é de 55,81 sacas por hectare, e as expectativas variam de 54,91 a 57,72 sacas por hectare. Em julho, o USDA estimou o rendimento da oleaginosa em 54,35 sacas.
Fonte: Notícias Agrícolas
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