Soja

Redução nas projeções: Safras, Conab e USDA Ajustam expectativas para a safra brasileira de soja em 2023/24

Novas estimativas indicam recuos na produção, influenciados por condições climáticas desafiadoras durante o último trimestre de 2023


Publicado em: 09/02/2024 às 17:00hs

Redução nas projeções: Safras, Conab e USDA Ajustam expectativas para a safra brasileira de soja em 2023/24

A semana trouxe ajustes significativos nas projeções para a safra brasileira de soja em 2023/24, com Safras & Mercado, Conab e USDA revisando para baixo suas estimativas. A produção esperada para essa temporada está agora abaixo de 150 milhões de toneladas, refletindo uma redução de 5,5% em relação à safra anterior, que totalizou 157,83 milhões de toneladas.

Safras & Mercado

A estimativa da Safras & Mercado aponta para uma produção de 149,076 milhões de toneladas, indicando uma retração de 1,5% em comparação com a projeção anterior de 151,36 milhões de toneladas. Os ajustes consideraram as condições climáticas desfavoráveis nos estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, impactando as produtividades médias esperadas.

O analista e consultor da Safras, Luiz Fernando Gutierrez Roque, ressalta que a colheita em andamento revela a realidade da safra, especialmente nos estados afetados pela baixa umidade e temperaturas elevadas. No entanto, o retorno das chuvas a partir de dezembro pode proporcionar melhorias, especialmente nas áreas do Centro-Norte do país.

Conab

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também ajustou suas projeções, indicando uma produção de 149,4 milhões de toneladas, representando uma queda de 3,4% em relação à temporada anterior. A previsão anterior era de 155,3 milhões de toneladas, refletindo um corte de 3,8% em um mês.

USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou a safra brasileira em 156 milhões de toneladas, com um corte de 1 milhão de toneladas em relação à estimativa anterior. A safra mundial de soja em 2023/24 foi estimada em 398,21 milhões de toneladas, com aumento nos estoques finais para 116 milhões de toneladas. O mercado esperava números menores, evidenciando a complexidade do cenário atual.

Fonte: Portal do Agronegócio

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