Soja

Rabobank eleva projeção da safra de soja brasileira para recorde de 177 milhões de toneladas em 2025/26

Instituição financeira revisa para cima sua estimativa anterior e aponta crescimento moderado da área plantada, refletindo otimismo com o potencial produtivo, apesar de margens mais apertadas


Publicado em: 29/10/2025 às 19:40hs

Rabobank eleva projeção da safra de soja brasileira para recorde de 177 milhões de toneladas em 2025/26
Nova projeção indica safra recorde de soja no Brasil

O Rabobank revisou para cima sua estimativa para a safra de soja 2025/26 no Brasil, apontando um novo recorde de 177 milhões de toneladas, segundo projeção divulgada nesta quarta-feira (29) durante teleconferência com jornalistas. O volume representa um aumento de 3% em relação à colheita anterior e supera a previsão anterior do banco, feita em setembro, de 175 milhões de toneladas.

Com o novo número, o Brasil — maior produtor e exportador mundial de soja — consolida sua posição de liderança global na oleaginosa, reforçando o peso estratégico da cultura para o agronegócio nacional.

Expansão da área plantada impulsiona estimativas

O banco holandês destacou que a revisão positiva está ligada principalmente ao aumento da área plantada, que deve alcançar 48,8 milhões de hectares, alta de 2% sobre o ciclo anterior. Na projeção anterior, o Rabobank previa um avanço mais modesto, de 1,5%.

Segundo a instituição, os produtores demonstram confiança na recuperação de produtividade após desafios climáticos recentes, mantendo investimentos em tecnologia e manejo, ainda que de forma mais cautelosa.

Margens apertadas limitam ritmo de expansão

Apesar da expectativa otimista para a produção, o Rabobank ressaltou que o crescimento da área plantada segue abaixo da média histórica. O motivo é a redução das margens de lucro enfrentadas pelos produtores, consequência das safras recordes recentes e da queda nos preços internacionais da soja.

Mesmo assim, o cenário geral permanece positivo, com o Brasil consolidando sua capacidade produtiva e ampliando sua competitividade no mercado global, especialmente diante do aumento da demanda asiática por grãos e farelo.

Fonte: Portal do Agronegócio

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