Publicado em: 22/10/2025 às 07:30hs
Com o avanço do plantio da safra de verão e a irregularidade das chuvas em diversas regiões do país, produtores de soja enfrentam o desafio de garantir uma nodulação eficiente — processo essencial para o bom desenvolvimento da cultura.
Nesse contexto, o uso de protetores bacterianos tem se mostrado uma estratégia indispensável para otimizar a fixação biológica de nitrogênio (FBN), processo em que a bactéria Bradyrhizobium se associa às raízes da soja, substituindo a necessidade de adubação nitrogenada em larga escala.
Ao investir em protetores bacterianos, o agricultor assegura maior estabilidade na fixação de nitrogênio, reduzindo custos com fertilizantes e contribuindo para uma produção mais sustentável.
Estudos mostram que a adoção dessa tecnologia gera bilhões de dólares em economia a cada safra, além de diminuir os impactos ambientais relacionados ao uso intensivo de adubos químicos.
Os protetores de nova geração vão além das antigas formulações à base de carboidratos, que apenas serviam de substrato para a sobrevivência bacteriana.
Atualmente, as tecnologias mais avançadas incorporam encapsulamento e osmoproteção, mecanismos que aumentam a estabilidade e resistência dos microrganismos frente às condições adversas de temperatura e umidade.
Outro avanço importante é a presença de metabólitos bioindutores, moléculas que aceleram o “diálogo” bioquímico entre planta e bactéria. Essa interação antecipada garante uma nodulação mais precoce, uniforme e eficiente, fator determinante para o sucesso da lavoura.
Segundo Isabela Gato, engenheira agrônoma e mestre, assistente de pesquisa da Biosphera Agro Solutions, os primeiros nódulos da soja começam a se formar entre cinco e oito dias após a emergência das plântulas.
“Qualquer atraso nesse processo pode comprometer o fornecimento de nitrogênio e reduzir o potencial produtivo da cultura. Por isso, proteger o inoculante desde a semeadura é uma estratégia agronômica essencial para o sucesso da FBN”, explica a pesquisadora.
Entre as inovações disponíveis no mercado, destaca-se o Safe Power Nod, desenvolvido pela Biosphera Agro Solutions.
O produto combina osmoproteção, encapsulamento e bioindução, criando um ambiente ideal para a sobrevivência e o desempenho do Bradyrhizobium durante o processo de inoculação.
O resultado é uma nodulação mais rápida e eficiente, que garante o fornecimento contínuo de nitrogênio desde os estágios iniciais da cultura.
“Investir em biossoluções tecnológicas como o Safe Power Nod é garantir estabilidade, produtividade e eficiência na lavoura de soja”, conclui Isabela Gato.
Fonte: Portal do Agronegócio
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