Publicado em: 18/08/2025 às 08:00hs
Com a aproximação da semeadura da safra 2025/26, produtores de soja em todo o Brasil intensificam os preparativos para um ciclo que promete superar marcas históricas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma produção recorde de 169,49 milhões de toneladas para a temporada 2024/25, um crescimento de 14,7% em relação à safra anterior.
A produtividade média nacional deve atingir 59,3 sacas por hectare, com destaque para Goiás, que pode chegar a 68,7 sacas/ha. Comparado aos anos 2000, quando a média estava entre 40 e 45 sacas/ha, o aumento evidencia o impacto de pesquisa, inovação tecnológica e manejo aprimorado.
Felipe Pozzan, líder de marketing da Agrichem, destaca:
“O avanço foi resultado do esforço coletivo da cadeia produtiva. Instituições de pesquisa, empresas e produtores investiram em assistência técnica e tecnologia de campo, entendendo que produtividade, sustentabilidade e rentabilidade caminham juntas.”
Desde o início dos anos 2000, a Agrichem acompanha o setor, oferecendo mais de 40 tecnologias nutricionais de alto desempenho, incluindo a linha Booster (Booster Pro e Booster Infinity), que proporcionou ganhos médios superiores a 3,2 sacas/ha em mais de 230 áreas nas safras 23/24 e 24/25, resultando em retorno sobre o investimento acima de R$ 280 por hectare.
Além de produtos inovadores, a assistência técnica individualizada tem sido decisiva para elevar a produtividade. A plataforma PAMnutri, da Agrichem, analisa solo e folhas das lavouras, compara com as exigências nutricionais da soja e oferece recomendações precisas sobre nutrientes e dosagens.
Arthur Torres, diretor Comercial da empresa, explica:
“Com o PAMnutri, o produtor recebe uma nutrição sob medida: o que usar, quando usar e quanto usar, aumentando a eficiência e reduzindo o desperdício de insumos.”
Nos últimos 25 anos, o setor ampliou áreas de cultivo, especialmente no Centro-Oeste e MATOPIBA, e aumentou a eficiência em lavouras já existentes, reduzindo pressão sobre novas áreas. Tecnologias como plantio direto, rotação de culturas, biotecnologia e adubação equilibrada contribuíram para ganhos quantitativos e qualitativos.
Torres ressalta:
“O setor ainda enfrenta desafios, como logística e variabilidade climática, mas as ferramentas atuais deixam os produtores mais preparados, com foco em produtividade sustentável.”
O executivo reforça que o passado recente da sojicultura brasileira mostra que é possível combinar produtividade, competitividade e responsabilidade ambiental, preparando o país para liderar a produção global de alimentos com inteligência, inovação e alta performance no campo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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