Publicado em: 17/07/2025 às 19:00hs
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) divulgou novos dados que confirmam o bom momento do Complexo da Soja no Brasil. Segundo a entidade, o mês de maio registrou forte crescimento no volume de processamento, alcançando 4,87 milhões de toneladas. Isso representa uma alta de 2,1% em relação a abril e um avanço expressivo de 13,6% na comparação com maio de 2024, considerando o ajuste pelo percentual amostral.
No acumulado do ano, o volume processado já soma 21,33 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 5,9% frente ao mesmo período do ano anterior.
O diretor de Economia e Assuntos Regulatórios da ABIOVE, Daniel Furlan Amaral, destaca que o bom desempenho do setor em 2024 está alinhado ao aumento da mistura obrigatória de biodiesel, que passou a incorporar o B14 e o B15 neste ano.
“O cenário de maior demanda por óleo tem sustentado a atividade industrial em níveis elevados, reforçando as projeções otimistas para o setor”, afirmou.
A ABIOVE mantém projeções elevadas para 2025, com expectativa de nova safra recorde. A produção de soja deve atingir 169,7 milhões de toneladas. Já o volume de esmagamento está projetado em 57,8 milhões de toneladas, representando um crescimento leve de 0,5% em relação ao ano anterior.
Também estão previstas altas na produção de farelo e óleo de soja:
No mercado externo, o Brasil segue como líder global nas exportações do complexo soja. A ABIOVE projeta:
O recuo nas exportações de óleo é o único ponto de retração nas projeções, mas ainda dentro de patamares considerados robustos.
Para garantir o equilíbrio no mercado interno, a ABIOVE estima importações de:
Essas importações visam complementar a oferta e atender à demanda crescente por derivados da oleaginosa, em especial para uso na indústria e no setor energético.
Com cenário de alta demanda, expansão industrial e liderança consolidada no comércio internacional, o Complexo da Soja segue como um dos pilares do agronegócio brasileiro em 2024 e com perspectivas promissoras para 2025.
Fonte: Portal do Agronegócio
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