Publicado em: 23/10/2025 às 12:30hs
O plantio da soja para a safra 2025/26 no Brasil apresenta um avanço expressivo. Até 9 de outubro, a consultoria AgRural registrou 14% da área estimada já semeada, consolidando este ciclo como um dos mais rápidos da série histórica. O desempenho supera o 8% registrado no mesmo período em 2024, gerando expectativas positivas para o setor.
O Paraná figura como estado com maior ritmo de semeadura, impulsionado por clima favorável desde o início da safra, fator que contribuiu para acelerar o avanço nacional.
O Mato Grosso se destaca no panorama nacional, com 21,22% da área plantada, segundo dados do Imea. Esse índice representa um aumento de 6,19 pontos percentuais em relação à semana anterior e está muito acima dos 8,81% registrados no mesmo período do ciclo anterior, além de superar a média histórica dos últimos cinco anos.
Outra cultura com crescimento expressivo é o milho-verão, que já ocupa 45% da área estimada na região Centro-Sul, frente a 40% na semana anterior. O avanço simultâneo de soja e milho demonstra que produtores estão aproveitando janelas climáticas favoráveis para manter ritmo contínuo no campo.
Com o início rápido da semeadura, o manejo nutricional desde as fases iniciais torna-se essencial. Deficiências precoces podem comprometer a floração e o enchimento de grãos, impactando a produtividade final.
Produtos modernos de nutrição, como a Linha Todhar da Hydroplan-EB, destacam-se nesse cenário. Com formulações avançadas, garantem a entrega equilibrada de micronutrientes essenciais, como boro e cobre, nos momentos críticos de demanda da planta.
“A fase inicial é estratégica para o crescimento saudável, a formação de raízes fortes e a prevenção de deficiências microbianas dependem de uma nutrição certeira”, afirma João Quirino, coordenador técnico da Hydroplan-EB. O uso de tecnologias adequadas ajuda a reduzir perdas por estresse nutricional e otimizar o potencial produtivo da soja e do milho.
Apesar do avanço nacional, o ritmo de plantio não é homogêneo em todas as regiões. No Centro-Oeste e Norte, a irregularidade das chuvas atrasa o início das semeaduras. No Sul e Sudeste, trechos com excesso hídrico dificultam a execução completa do plantio.
Nesse contexto, o equilíbrio entre velocidade e precisão na semeadura é essencial não apenas para produtividade, mas também para sustentabilidade. Investimentos em tecnologias nutricionais e manejo eficiente nas fases iniciais podem garantir vantagem competitiva para os produtores nesta safra.
Fonte: Portal do Agronegócio
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