Publicado em: 15/09/2025 às 10:00hs
A recente decisão judicial que suspendeu temporariamente a moratória da soja — acordo que, desde 2006, proíbe a compra de grãos produzidos em áreas desmatadas da Amazônia após 2008 — reacendeu a discussão sobre como equilibrar produção agrícola, preservação ambiental e credibilidade do agronegócio brasileiro no mercado internacional.
Países como a União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos têm reforçado suas legislações para coibir produtos ligados ao desmatamento. Para o Brasil, maior exportador mundial de soja, manter a imagem de fornecedor confiável é essencial.
“Mais do que uma cláusula contratual, a moratória virou um selo de reputação internacional. Qualquer fragilidade no controle pode se transformar em barreira comercial”, afirma Vivian Marques Braga, especialista em compliance e governança corporativa.
No contexto atual, adotar práticas que garantam uso racional da água, manejo sustentável e eficiência produtiva deixou de ser apenas um diferencial competitivo e se tornou parte do pacote de credibilidade do agro brasileiro.
Empresas do setor têm investido em inovação tecnológica para atender a essa demanda.
A Hydroplan-EB, por exemplo, desenvolve soluções avançadas de irrigação, como a linha HB10, composta pelos produtos Plus, Pivot e Drip.
Essas tecnologias permitem:
“Quando falamos de soja e outras commodities, a irrigação eficiente é um indicador de sustentabilidade. É preciso mostrar que é possível produzir mais com menos, reforçando a confiança do mercado internacional”, explica Loremberg Moraes, diretor da Hydroplan-EB.
Os sistemas de irrigação modernos são integrados a plataformas digitais que permitem gerar relatórios auditáveis de consumo hídrico e manejo.
Entre os benefícios, destacam-se:
A adoção dessas tecnologias evidencia que o setor brasileiro está alinhado às exigências globais de sustentabilidade e responsabilidade ambiental, minimizando impactos de eventuais fragilidades contratuais ou regulatórias.
Fonte: Portal do Agronegócio
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