Publicado em: 24/07/2025 às 10:30hs
O mercado da soja apresenta boa liquidez em estados como o Rio Grande do Sul, especialmente com foco em vendas antecipadas para 2026. Segundo a TF Agroeconômica, os preços praticados variam conforme a data de pagamento:
Nas principais praças do interior gaúcho, os valores caíram:
Apesar da colheita bem-sucedida, Santa Catarina enfrenta dificuldades para escoar a produção. A lentidão nas vendas preocupa, especialmente devido ao aumento da produção, que pressiona a capacidade de armazenagem e logística, já sobrecarregadas com a chegada da safra de inverno. No porto de São Francisco, a saca é negociada a R$ 138,11 (+0,25%).
No Paraná, a elevada oferta tem dificultado as negociações e afetado as decisões dos produtores. Os preços por saca foram os seguintes:
A logística também está sob pressão, dificultando ainda mais o escoamento da safra.
Mesmo com uma produção elevada, o Mato Grosso do Sul registra ritmo lento de comercialização. O estado também monitora o clima, que tende à neutralidade entre agosto e outubro. Os preços do spot da soja foram:
Em meio à safra recorde, o Mato Grosso enfrenta dificuldades com a logística e aumento dos custos operacionais. As cotações da soja nas principais regiões ficaram assim:
Na manhã desta quinta-feira (24), os preços da soja registraram leve alta na Bolsa de Chicago (CBOT), acompanhando o movimento de valorização das commodities agrícolas. Os principais contratos subiram entre 3,75 e 5 pontos:
O mercado encontra suporte no aumento do preço do óleo de soja e nas expectativas de acordos comerciais, como entre China e Estados Unidos.
Na quarta-feira (23), os contratos da soja fecharam com desempenho misto, influenciados pelo clima favorável nos EUA e especulações sobre exportações.
A valorização do óleo e anúncios de acordos com Japão e Filipinas impulsionaram os preços. As Filipinas devem importar cerca de 3,4 milhões de toneladas de farelo em 2025/26, favorecendo o escoamento do excedente norte-americano.
Contudo, o mercado ainda vê com cautela os desdobramentos desses acordos, além de acompanhar o avanço da safra nos EUA. Outro ponto de atenção são as tensões tarifárias entre EUA e União Europeia, que podem impactar o comércio global a partir de 1º de agosto.
Fonte: Portal do Agronegócio
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