Publicado em: 14/11/2025 às 11:40hs
A instabilidade climática tem influenciado diretamente o ritmo da safra 2025/26 na região Sul, afetando plantio, oferta e preços. No Rio Grande do Sul, a indefinição quanto ao potencial produtivo leva produtores a segurarem negócios, reduzindo a liquidez no mercado interno, segundo a TF Agroeconômica.
Para pagamento em novembro com entrega em outubro, os preços nos portos gaúchos ficaram em R$ 140,50/sc (+0,36%), enquanto no interior, municípios como Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz registraram valores próximos de R$ 131,00/sc (-0,76%).
Em Santa Catarina, o cenário não é diferente. O avanço do plantio segue mais lento que o esperado devido ao excesso de umidade. No porto de São Francisco, a saca é negociada a R$ 140,09 (+0,83%).
No Paraná, a regularidade das chuvas e o controle dos custos de transporte serão determinantes para sustentar a vantagem competitiva da atual temporada. Os preços seguem estáveis:
O Mato Grosso do Sul acende um alerta logístico: o déficit de armazenagem supera 11 milhões de toneladas, agravando gargalos no escoamento da safra. A concentração de entregas e a lentidão na comercialização podem pressionar ainda mais o sistema.
Cotações do dia:
A falta de padrão climático no Mato Grosso tem resultado em preços divergentes entre as praças monitoradas. Os valores seguem instáveis:
Os contratos da soja iniciaram a sexta-feira (14) com leve alta na Bolsa de Chicago (CBOT), enquanto o mercado aguarda os novos números do USDA após 43 dias de paralização das publicações. Por volta das 7h40 (horário de Brasília), os principais vencimentos subiam de 1,75 a 2,25 pontos, com janeiro a US$ 11,49/bushel e maio a US$ 11,68/bushel.
O mercado tenta retomar o movimento em direção aos US$ 12,00/bushel, mas aguarda o impacto dos dados que serão divulgados às 14h.
Segundo Rhett Montgomery, analista da DTN Progressive Farmer, a soja passou por forte volatilidade desde setembro, influenciada pelas tensões comerciais entre EUA e China, seguidas pela trégua anunciada no fim de outubro, que levou os valores ao maior patamar em 16 meses.
Na véspera da divulgação do boletim do USDA, os contratos da oleaginosa encerraram a quinta-feira em alta. Os participantes do mercado seguem atentos à possível retomada das compras chinesas de soja americana — ponto crucial para o sentimento dos investidores.
Após o fim da paralisação parcial do governo americano, o USDA retomou a publicação das vendas semanais, revelando:
A ausência da China nesses volumes segue como ponto de atenção.
Para o relatório de novembro, o mercado projeta:
Fonte: Portal do Agronegócio
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