Publicado em: 20/12/2018 às 11:00hs
A safra de soja 2018/19 está entrando na reta final de plantio, e algumas regiões já estão fazendo as primeiras aplicações de fungicidas para defender a lavoura da ferrugem da soja. Com clima favorável e perspectiva de El Niño, estados como Rio Grande do Sul e, principalmente, Paraná estão com incidências muito fortes do fungo. De acordo com a Embrapa, a ferrugem asiática chegou mais cedo na safra 2018/19, já são mais de 90 ocorrências em seis estados – SC, SP, MS, MG, além dos já citados, e o produtor rural deve se precaver e cuidar da lavoura, pois o mercado externo tem chamado a atenção para diversos fatores que influenciam nas exportações das commodities brasileiras.
"O produtor vem acompanhando o cenário internacional para a comercialização da soja, porém, o mais importante agora é ter o foco no manejo da cultura no campo e protegê-la. É preciso ficar atento principalmente para o manejo de doenças e proteger a soja com aplicação de fungicida no momento correto para garantir sua produtividade, consequentemente rentabilidade. A aplicação no momento correto e com produtos eficientes é fator essencial para a altas produtividades", afirma Abdalah Novaes, diretor regional da Bayer para Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Ainda que a disputa comercial entre China e Estados Unidos esteja favorecendo o preço da soja nesta reta final de 2018, é essencial que o sojicultor se preocupe em fazer a lição de casa, contando com o apoio das cooperativas, distribuidores e técnicos para auxiliar no momento correto de aplicação. Usufruir o conhecimento de todos estes parceiros pode ser decisivo para o sucesso da safra.
A Bayer possui o projeto De Primeira, Sem Dúvida (www.deprimeirasemduvida.com.br), nas principais regiões produtoras do país. No Rio Grande do Sul duas áreas são monitoradas: em Itaara e Passo Fundo. "Podemos menciona-lo como uma ferramenta que está ao lado do produtor para instruí-lo. O programa é tão importante que pudemos notar que, ao usar os mesmos produtos, porém, em janelas de aplicação diferentes, há em média impacto de quatro sacas de produtividade, o que faz muita diferença na rentabilidade do produtor", ressalta Adbalah.
Já no Paraná, a cidade de Cafelândia é local dos estudos. "As áreas monitoradas pelos pesquisadores têm como objetivo passar a informação do melhor momento das aplicações de fungicidas e manejos da cultura. O programa tem ajudado vários produtores com informações relevantes para a tomada de decisão. E a diferença é grande no momento da colheita", avalia Roger van der Vinne, diretor regional da Bayer na região Centro-Sul.
Cascavel, no Paraná, teve grande problema com a ferrugem asiática na última safra. Segundo o presidente da cooperativa Coopavel, Dilvo Grolli, os produtores que não fizeram os devidos tratos, colheram em média, vinte sacos a menos por hectare.
Fonte: Bayer
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