Soja

Exportações de soja e farelo batem recorde e crescem 6,7% até outubro

Exportações brasileiras de soja e farelo atingem novos recordes


Publicado em: 10/11/2025 às 18:40hs

Exportações de soja e farelo batem recorde e crescem 6,7% até outubro
Foto: Cláudio Neves

O Brasil manteve o ritmo forte de embarques de soja e derivados ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o país exportou 19,6 milhões de toneladas de farelo de soja, volume recorde para o período, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O crescimento é impulsionado por uma demanda aquecida de países fora do eixo tradicional, como Espanha, Dinamarca, Bangladesh e Portugal, além de um mercado interno mais ativo na compra do derivado. Essa combinação evidencia o fortalecimento da soja brasileira tanto no comércio exterior quanto no abastecimento doméstico.

China segue como principal destino da soja brasileira

As exportações de soja em grão também mantiveram trajetória de crescimento. No acumulado do ano, o Brasil embarcou 100,6 milhões de toneladas, o que representa alta de 6,7% em relação ao mesmo período de 2024.

A China permanece como o principal destino, com 78,8 milhões de toneladas importadas — o equivalente a quase 80% de toda a soja exportada pelo país. O desempenho reforça a posição do Brasil como o maior fornecedor mundial da oleaginosa e parceiro estratégico do gigante asiático.

Clima traz desafios, mas melhora o cenário no campo

Nas lavouras, o retorno das chuvas em várias regiões agrícolas favoreceu o avanço das atividades de campo e contribuiu para a recuperação do solo em áreas que enfrentavam déficit hídrico.

Ainda assim, o ritmo de plantio segue abaixo do esperado. Segundo levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), até 1º de novembro, 47,1% da área estimada para a safra de soja 2025/26 havia sido semeada. O índice é inferior aos 53,3% registrados no mesmo período do ano passado e à média histórica de 54,7% dos últimos cinco anos.

Especialistas apontam que, com o avanço mais consistente das chuvas em novembro, a expectativa é de que o plantio retome o ritmo normal, garantindo boas perspectivas de produtividade e exportações para o próximo ciclo.

Fonte: Portal do Agronegócio

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