Publicado em: 01/11/2024 às 10:40hs
O mercado brasileiro de soja deverá registrar preços firmes ao longo do dia, impulsionado pela significativa alta observada na Bolsa de Mercadorias de Chicago. Nesta manhã, o dólar continua forte em relação ao real, cotado próximo a R$ 5,80 nos primeiros negócios, o que também oferece suporte aos preços da oleaginosa. Esse cenário propicia um ritmo mais ágil para a comercialização.
Na última quinta-feira, os preços da soja apresentaram variações mistas nas principais praças de negociação do Brasil, com apenas pequenos lotes sendo comercializados, evidenciando uma grande disparidade entre compradores e vendedores.
Em Passo Fundo (RS), o preço da saca de 60 quilos aumentou de R$ 135,00 para R$ 136,00. Na região das Missões, a cotação subiu de R$ 134,00 para R$ 135,00 por saca, enquanto no Porto de Rio Grande o valor passou de R$ 143,00 para R$ 145,00. Em contrapartida, em Cascavel (PR), o preço da saca caiu de R$ 141,00 para R$ 140,00, e no Porto de Paranaguá (PR) se manteve em R$ 145,00. Em Rondonópolis (MT), a saca foi cotada a R$ 150,00, enquanto em Dourados (MS) estabilizou-se em R$ 140,00. Por fim, em Rio Verde (GO), o preço subiu de R$ 135,00 para R$ 136,00.
Os contratos futuros de soja para novembro de 2024 apresentavam uma alta de 0,89%, cotados a US$ 9,91 1/4 por bushel. O mercado busca uma recuperação técnica após as perdas acumuladas em outubro. Se essa tendência se confirmar, será o terceiro pregão consecutivo de valorização da oleaginosa, sustentada pela forte demanda por soja dos Estados Unidos.
O dólar comercial opera em alta de 0,22%, cotado a R$ 5,7945, enquanto o Dollar Index registra uma queda de 0,10%, a 103,984 pontos. No cenário internacional, as principais bolsas asiáticas encerraram em baixa, com Xangai recuando 0,24% e o Japão, 2,63%. Em contraste, as bolsas europeias operam em alta, com Paris registrando +0,94%, Frankfurt +0,82% e Londres +0,91%. O petróleo também apresenta alta, com o WTI para dezembro sendo negociado a US$ 71,05 o barril, um incremento de 2,61%.
Fonte: Portal do Agronegócio
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