Publicado em: 03/11/2025 às 19:20hs
De acordo com a empresa, a leve alta reflete o otimismo dos produtores goianos diante das boas perspectivas de mercado e da rentabilidade esperada para a oleaginosa. Apesar disso, o cenário climático segue sendo o principal fator de atenção para o desenvolvimento das lavouras.
As chuvas irregulares registradas nas últimas semanas têm causado atrasos na semeadura da soja em várias regiões produtoras do país, forçando inclusive replantios em áreas onde o déficit hídrico prejudicou a germinação.
Meteorologistas, no entanto, apontam que os próximos meses devem ser mais chuvosos, com precipitações regulares, o que tende a favorecer o desenvolvimento das lavouras e manter o país no caminho para uma safra recorde.
Para o milho verão, a StoneX manteve a projeção de 25,6 milhões de toneladas, sem alterações em relação ao relatório de outubro. O volume estimado permanece ligeiramente acima do registrado no ciclo anterior.
Assim como ocorre com a soja, o clima segue como variável determinante para o desempenho do cereal, que tem produção concentrada nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
A consultoria destaca que as condições climáticas durante o verão serão decisivas para a definição dos resultados, uma vez que boa parte da produção ocorre sob regime de chuvas.
No campo da oferta e demanda, as atenções se voltam para as exportações de soja, após os avanços nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos. Esse movimento pode redefinir a dinâmica global do mercado da oleaginosa e influenciar o ritmo das vendas brasileiras.
Já para o milho, a StoneX prevê aquecimento no consumo interno, impulsionado principalmente pela expansão da produção de etanol de milho, segmento que continua em crescimento no Centro-Oeste.
A primeira estimativa da safrinha de milho 2025/26 aponta para uma produção de 107 milhões de toneladas, o que representa queda de 4,1% em relação à temporada anterior.
Embora a área plantada deva aumentar 1,3%, favorecida pela boa rentabilidade observada na safra 2024/25, a produtividade ainda é incerta. O cultivo após a soja costuma enfrentar riscos climáticos, como falta de chuvas e atrasos no plantio, o que pode comprometer o rendimento.
A StoneX ressalta que ainda é cedo para definições sobre área e produtividade, uma vez que o plantio da segunda safra só deve ocorrer no início de 2025.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias