Publicado em: 15/09/2025 às 09:30hs
O desempenho positivo da safra de milho 2024/25 está fortalecendo o planejamento da próxima safra de soja 2025/26, garantindo aos produtores maior segurança financeira e operacional.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção total de milho no Brasil deve atingir 137 milhões de toneladas, representando um aumento de 18,3% em relação ao ciclo anterior. A safrinha, segunda safra do cereal, é responsável pela maior parte desse volume, estimada em 109,5 milhões de toneladas, com crescimento de 21,7%.
Manoel Álvares, gerente de inteligência da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL focada em agricultura sustentável no Cerrado, destaca que o bom desempenho da safrinha garante boa rentabilidade aos produtores.
“Com o fluxo de caixa impulsionado pela comercialização do milho, muitos agricultores podem antecipar a compra de insumos e planejar com mais segurança o plantio da soja”, afirma Álvares.
O aumento da produção permite aos agricultores organizar melhor a logística de armazenagem, realizar compras planejadas e cumprir o período ideal de plantio da soja, respeitando as características climáticas de cada região.
Além disso, a rotação entre milho e soja e práticas de agricultura regenerativa contribuem para a saúde do solo e ajudam no controle de pragas e doenças, reforçando a sustentabilidade do sistema produtivo.
Segundo a Conab, a produção de soja 2024/25 alcançou 169,6 milhões de toneladas, enquanto a produção total de grãos no país chegou a 345,2 milhões de toneladas, um crescimento de 16% em relação ao ciclo anterior.
Esse cenário reforça a importância do planejamento entre safras e da utilização estratégica dos recursos gerados pela colheita do milho.
A ORÍGEO oferece suporte completo aos produtores nas regiões do MATOPIBAPA, Mato Grosso e Rondônia, disponibilizando produtos e uma equipe especializada para auxiliar no planejamento e execução das safras.
“Uma boa safra de milho dá ao produtor a base necessária para entrar bem preparado na soja. É o primeiro passo para que a nova safra comece com mais qualidade e planejamento”, conclui Álvares.
Fonte: Portal do Agronegócio
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