Soja

Com cautela, mercado da soja em Chicago retoma movimento de alta iniciado na sessão anterior

Para analista, até a divulgação do próximo relatório do USDA em agosto, preços devem oscilar entre US$ 8,80 a US$ 9,10 por bushel


Publicado em: 25/07/2019 às 11:10hs

Com cautela, mercado da soja em Chicago retoma movimento de alta iniciado na sessão anterior

O mercado da soja opera no pregão na Bolsa de Chicago com leves altas nesta quinta-feira, e dá sequência ao movimento iniciado na sessão anterior que encerrou com ganhos de pouco mais de 4 pontos nas posições mais negociadas.

O mercado tenta se animar com as informações de que a China liberou 3 milhões de toneladas de soja a serem compradas nos EUA livre de tarifas, porém, os inúmeros anúncios frustrados em relação a guerra comercial entre China e EUA deixaram os investidores cautelosos em relação ao tema. Além disso, a informação já vinha sendo especulada desde a última semana mas sem nenhuma concretização.

Por volta das 9h 40 min ( Brasília) o vencimento agosto trabalhava a US$ 8,94 por bushel com e pts de alta, enquanto o novembro operava em US$ 9,11 por bushel com ganhos de 3,25pts.

Enquanto as informações não são oficializadas pelos governos de ambos os países, os traders mantêm seu foco sobre as previsões para o Corn Belt nos próximos dias e também no desenvolvimento das lavouras americanas.

"O clima no centro dos EUA continuará ameno, com temperaturas mais altas durante o dia e diminuindo com o passar do dia ao menos até o meio da próxima semana. No Meio-Oeste e nas Planícies, se espera tempo mais seco, com baixos volumes acumulados de chuvas até o dia 27", explica o analista de mercado Ben Potter, analista de mercado do Farm Futures.

Ainda assim, como explica Ênio Fernandes da Terra Agronegócios, "o relatório USDA de agosto é fundamental para que todos possam voltar a recalcular os dados de oferta". O reporte chega no dia 12 de agosto. Enquanto isso, e sem notícias novas, a soja em Chicago deve oscilar entre os patamres de US$ 8,80 e US$ 9,10 por bushel no primeiro vencimento.

PREÇOS NO BRASIL

Embora de forma pontual, os preços da soja também subiram no mercado brasileiro na útlima quarta-feira (24). As altas foram tímidas e ficaram mais concentradas nas praças de comercialização do sul do país.

Subindo menos de 0,5%, no porto de Paranaguá a soja disponível fechou com R$ 78,50 por saca, enquanto para agosto, R$ 79,50. Em Rio Grande, R$ 78,30 no spot e R$ 78,80 para o mês que vem, com ganhos também limitados.

Diante destes patamares, os negócios seguem muito lentos no mercado brasileiro, com os produtores segurando novas vendas para os próximos meses à espera de melhores oportunidades.

Confira como fechou o mercado na última quarta-feira:

Soja fecha em alta na Bolsa de Chicago, mas ameniza ganhos nesta 4 ª feira

Nesta quarta-feira (24), o mercado da soja terminou o pregão na Bolsa de Chicago com leves altas. Os futuros da oleaginosa terminaram o dia com pequenos ganhos de pouco mais de 4 pontos nas posições mais negociadas.

O mercado ficou do lado positivo da tabela, porém, amenizou o avanço mesmo diante das informações de que a China liberou 3 milhões de toneladas de soja a serem compradas nos EUA livre de tarifas. A informação já vinha sendo especulada desde a última semana.

Assim, o vencimento agosto encerrou seus negócios com US$ 8,91 por bushel, enquanto o novembro ficou em US$ 9,08.

Enquanto isso e enquanto as informações não são oficializadas pelos governos de ambos os países, os traders mantêm seu foco sobre as previsões para o Corn Belt nos próximos dias e também no desenvolvimento das lavouras americanas.

"O clima no centro dos EUA continuará ameno, com temperaturas mais altas durante o dia e diminuindo com o passar do dia ao menos até o meio da próxima semana. No Meio-Oeste e nas Planícies, se espera tempo mais seco, com baixos volumes acumulados de chuvas até o dia 27", explica o analista de mercado Ben Potter, analista de mercado do Farm Futures.

Ainda assim, como explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da Agro Culte, "o relatório USDA de agosto é considerado fundamental para que todos possam voltar a recalcular os dados de oferta", completa o executivo. O reporte chega no dia 12 de agosto.

Fonte: Notícias Agrícolas

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