Publicado em: 28/11/2013 às 18:40hs
“A condição não é magnífica, mas a situação dos plantios é muito, muito boa”, disse Marco Antônio dos Santos, da Somar Meteorologia.
A falta de constância das chuvas vem desde o início da semeadura, em meados de setembro. O problema, de acordo com Santos, é que as precipitações intercaladas pelo tempo seco contribuem para a proliferação de lagartas, a exemplo da helicoverpa. Na temporada 2012/13, a praga, que ataca também culturas como milho e algodão, causou prejuízos estimados em R$ 2 bilhões no país.
Ainda segundo o agrometeorologista, os mapas climáticos apontam que o verão será muito chuvoso não apenas em Mato Grosso, mas também em Goiás e no norte de Mato Grosso do Sul. As precipitações se concentrarão entre fevereiro e março, período de colheita, o que pode prejudicar o andamento dos trabalhos a campo. “Além disso, se as previsões se confirmarem, pode haver atrasos no plantio de milho safrinha. O excesso de umidade pode também levar ao apodrecimento dos botões florais do algodão, que estarão em fase de desenvolvimento em março”, concluiu.
Fonte: só Notícias
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