Publicado em: 25/01/2012 às 10:20hs
De modo geral os ácaros perfuram as células e se alimentam do líquido exsudado, através da bomba faringeana que promove a sucção do líquido para o seu interior. O início do ataque pode ocorrer próximo às nervuras dependendo o tipo de ácaro, ou mesmo quando do aumento da população entre as nervuras. Normalmente na face inferior dos folíolos das plantas de soja, provocam alterações fisiológicas nas folhas e plantas, desfolha prematura, e levando a queda em produtividade. O pesquisador cita que a praga quando não controlada no momento oportuno poderá causar percas de 5 à 30%, em infestações de 11 à 30 ácaros por folíolo no estádio de R5.1.
Tomquelski afirma que o manejo de ácaros é muito difícil, por que quando são detectadas normalmente se encontram em altas populações, dificultando o controle, e aliado a este fato, os acaricidas não conseguem eliminar totalmente a população, por outro lado os ácaros apresenta alta taxa de reprodução podendo voltar a altas infestações, e dependendo das condições climáticas que podem aumentar e muito a população. Aplicações desordenadas de piretróides e outros organofosforados podem resultar em altas populações dos ácaros, assim o seu uso deve estar condicionado às fases finais do cultivo, após o florescimento, visto que são bons produtos para o controle de percevejos, no intuito de preservar os ácaros predadores como fitoseideos e outros. Os resultados têm demonstrado que aplicações sequenciais têm proporcionados bons controles dependendo do acaricida. Alguns podem ainda quebrar o ciclo da praga por agir em diversas fases do ciclo dos ácaros. Vale lembrar ainda que poucos são os acaricidas registrados para a cultura da soja. A tecnologia de aplicação é fundamental no sucesso do manejo destas pragas.
Fonte: Fundação Chapadão
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