Publicado em: 27/08/2024 às 13:00hs
Com o recuo do El Niño, as atenções se voltam para a possível chegada do La Niña, que, de acordo com o Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (CPC/NCEP), tem 66% de chances de ocorrer entre setembro e novembro deste ano. Esse cenário traz novas preocupações para os produtores brasileiros, que precisam se preparar para as adversidades climáticas que podem impactar diretamente o desenvolvimento da safra de soja 2024/25, especialmente nas fases iniciais de plantio.
Bruno Francischelli, engenheiro agrônomo e Head Crop Nutrition Latam da multinacional DVA, destaca que essas variações climáticas podem causar estresse nas plantas, manifestado por eventos como frentes frias, dias excessivamente quentes ou períodos de chuva irregulares. “Essas condições adversas podem levar ao abortamento das flores da soja, comprometendo a produção”, alerta Francischelli.
Para mitigar esses riscos, a DVA desenvolveu o Osmobetan, um osmorregulador e termorregulador com formulação exclusiva que combina Glícinia Betaína, Ácidos Fúlvicos e Ácido Fólico. Esse produto foi especialmente criado para proteger as plantas durante a floração, garantindo maior produtividade mesmo em anos de condições climáticas desafiadoras. "Essas oscilações térmicas podem prejudicar a lavoura, por isso é essencial preparar a soja para enfrentar esse possível cenário de estresse", reforça o especialista.
Além de proteger as plantas contra estresses térmicos, o Osmobetan também oferece proteção contra a salinidade do solo, um problema que ocorre quando há excesso de sal proveniente dos lençóis freáticos. “A salinidade é prejudicial para a planta, pois o sal compete com ela pela água, funcionando como uma seca forçada. No Brasil, esse problema não é tão comum, mas em regiões do Paraguai e Bolívia, ele pode ser bastante significativo”, explica Francischelli. A aplicação foliar do Osmobetan ajuda as plantas a enfrentarem também esse desafio.
Os resultados práticos do uso do Osmobetan foram consolidados na safra 2023/24, e novos estudos têm mostrado uma sinergia promissora entre essa tecnologia e o AMINO 75, um produto com alta concentração de L-a-aminoácidos que auxilia no metabolismo vegetal e no desenvolvimento da soja, especialmente durante a floração e nas fases finais do ciclo.
Pesquisas realizadas pela DVA indicam um aumento médio de 12% na produtividade com a aplicação de duas doses de Osmobetan (500 ml/ha) combinado com Amino 75 (150 g/ha). Quando a dose de Osmobetan foi reduzida para 300 ml/ha, o incremento na produtividade foi de 10%. "Com essa nova abordagem, conseguimos oferecer ao agricultor uma solução de menor custo, mas com altíssimo retorno financeiro, graças à eficácia das tecnologias empregadas", conclui Francischelli.
Fonte: Portal do Agronegócio
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