Publicado em: 10/11/2020 às 14:40hs
A lavoura de soja depende de uma série de fatores para atingir seu máximo potencial produtivo, entre os mais importantes destacam-se as aplicações de inseticidas no início do ciclo da cultura. O momento mais crítico para proteger a soja é quando ela está começando a emitir os canivetinhos (estágios R3 e R4), evitando que o percevejo cause o abortamento e prejudique a qualidade e produtividade.
Considerados a principal praga da soja no Brasil, os percevejos têm causado enormes danos às lavouras. Estudos mostram que apenas um percevejo por m2 na fase de desenvolvimento da vagem é capaz de causar a perda de 100 quilos de soja por hectare (fonte: Scopel, 2013). O ideal é fazer a aplicação quando for observada uma população de meio a um percevejo por m2, evitando a deposição de ovos e a origem de uma nova geração da praga. Além disso, é recomendado realizar a reaplicação após 7 a 10 dias para garantir o controle do inseto.
A espécie de maior ocorrência é o percevejo-marrom (Euschistus heros), principalmente nas regiões mais quentes do Norte do Paraná ao Centro-Oeste, mas o percevejo-verde-da-soja (Nezara viridula) e o percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii) também causam muitas dores de cabeça aos produtores. Os insetos reduzem o potencial de germinação, provocam atraso no desenvolvimento, má formação de vagens e diminuem a qualidade dos grãos.
Há muito tempo o mercado de soja esperava por uma solução efetiva para o controle de percevejos. O inseticida Expedition®, lançado pela Corteva Agriscience, possui um modo de ação diferenciado no controle do inseto. “Foram nove anos de pesquisa para o desenvolvimento dessa solução, uma importante ferramenta para o manejo de percevejos na cultura da soja. Por isso, reforçamos o nosso posicionamento com especial atenção na proteção do canivetinho”, afirma Thomas Scott, líder de Marketing para Inseticidas da Corteva Agriscience.
Formulado a partir da nova molécula Isoclast® e pertencente ao novo grupo químico das Sulfoxaminas, o modo de ação de Expedition® auxilia os agricultores no manejo da resistência, se diferenciando em relação aos produtos já disponíveis no mercado. Entre as principais características dessa ferramenta está o efeito de choque e residual, que protege a cultura imediatamente e por mais tempo. E, a grande fortaleza dele é a excelente eficácia tanto em adultos como em ninfas. E vale chamar atenção para o controle das ninfas, pois é a fase em que ocorrem os maiores danos. O princípio ativo do Expedition® já está aprovado em mais de 80 países, a exemplo do Canadá, Austrália, Japão, Índia, China, Argentina e a União Europeia.
“Em 2020, o Brasil retomou o posto de maior produtor de soja do planeta. Expedition® irá auxiliar nos desafios enfrentados pelos sojicultores e contribuir para o desenvolvimento da cultura da soja e da agricultura nacional”, completa Thomas Scott.
Todas as tecnologias da Corteva contam com orientações sobre sua correta utilização, além de passarem por rigorosos testes antes de serem aprovados pelos órgãos regulatórios. A companhia também possui um programa robusto de Boas Práticas Agrícolas que promove treinamentos técnicos para produtores, agrônomos e consultores sobre manejo de plantas daninhas, manejo integrado de pragas, manejo de doenças, tecnologia da aplicação e segurança do trabalhador.
Fonte: Corteva Agriscience
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