Publicado em: 09/04/2012 às 10:50hs
A soja que sai de algumas regiões do oeste de Mato Grosso tem um longo e difícil caminho para chegar ao Porto.
O grande problema está no município de Tangará da Serra, na rodovia estadual MT-358. O trecho crítico de 100 quilômetros de terra margeia a Chapada dos Parecis. Há muito buraco, lama e atoleiro.
O caminhão de Aparecido Eugênio chegou a ficar parado durante cinco dias. “Prejuízo para o agricultor, para o caminhoneiro, para a gente que paga IPVA. Eu vou ter que pagar".
Os caminhoeiros têm muitas histórias para contar. Eles não se conformam porque pagam uma contribuição para o Fetab, Fundo Estadual de Transporte e Habitação, criado em 2002 com o objetivo de arrecadar recursos para a construção de casas e conservação das estradas.
Há uma semana, a equipe de socorro enviada pela Secretaria de Transportes está em um trecho da MT-358 tentando melhorar as condições da estrada e prestar assistência aos caminhoneiros. Por dia, as máquinas chegam a puxar cerca de 10 caminhões atolados e às vezes, até o caminhão da manutenção atola.
Além de remover a lama, a patrulha puxa os caminhões. A situação se repete há anos e preocupa até quem vai plantar a próxima safra.
Em Cuiabá, o secretário-adjunto dos Transporte de MT, Alaor de Paula, informa o que está sendo feito para contornar o problema.
Fonte: Globo Rural
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