Publicado em: 07/11/2025 às 13:00hs
Embora o Halloween traga fantasias e sustos temporários, os verdadeiros “vampiros do campo” representam uma ameaça real e contínua para a agricultura brasileira. Esses insetos sugadores, como percevejo-marrom, percevejo barriga-verde, mosca-branca, pulgões e trips, alimentam-se da seiva das plantas, provocando perda de vigor, transmissão de viroses e queda significativa na produtividade.
Devido à alta capacidade reprodutiva e à posição protegida nas folhas, o controle químico desses insetos se torna mais difícil, aumentando os riscos de comprometimento das lavouras.
Segundo Bruno Temporim, gerente de Produtos e Portfólio do Grupo Conceito, o período de outubro a dezembro coincide com condições climáticas ideais para o crescimento populacional dos sugadores, incluindo temperaturas elevadas e aumento da umidade em várias regiões produtoras.
“Os monstros do Halloween assustam por uma noite, mas os sugadores podem aterrorizar o campo por toda a safra”, alerta Temporim.
Regiões como Goiás, Centro-Oeste e Sudeste, que enfrentam calor intenso e chuvas irregulares, são especialmente vulneráveis, com destaque para a infestação do percevejo-marrom. De acordo com a Embrapa, as perdas podem chegar a 30% da produtividade da soja.
Para evitar que as lavouras se tornem um “pesadelo”, é fundamental adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) desde as fases iniciais das culturas. Entre as principais ações recomendadas estão:
“No combate aos sugadores não existe magia, existe conhecimento, planejamento e controle efetivo”, reforça Temporim.
Além das orientações técnicas, a Conceito Agrícola auxilia os produtores no monitoramento em campo e na escolha das melhores estratégias de controle, oferecendo soluções integradas com produtos e serviços especializados.
“Estamos lado a lado com o produtor para garantir que nenhum vampiro ultrapasse os limites da lavoura. Com as ferramentas certas, o terror se transforma em produtividade”, conclui Temporim.
Fonte: Portal do Agronegócio
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