A declaração de estado de emergência em Minas Gerais atende pleito dos produtores apresentado à FAEMG. A coordenadora da Assessoria Técnica da FAEMG, Aline Veloso, ressalta que a publicação da portaria é importante por dar ao estado condições de tomar medidas efetivas para a supressão da praga: “Os estragos causados pela lagarta provocaram grandes prejuízos na safra passada e o mais preocupante é que, este ano, já foi detectada infestação em lavouras ainda em fase inicial”.

Com a diretriz é possível implementar um plano de supressão e adoção de medidas para o combate à lagarta, como vazio sanitário, estabelecimento de áreas de refúgio e a destruição de restos culturais. Também autoriza a importação de defensivos que contenham Benzoato de Emamectina, cuja aplicação será fiscalizada. A praga chegou às Américas há alguns anos. No Brasil, o primeiro ataque com grandes prejuízos ocorreu na safra passada (2012/13).

Aline Veloso ressalta a importância da identificação da praga e a busca imediata de assistência técnica. O manejo correto dos recursos ainda no estado inicial da infestação é fundamental para minimizar perdas: “O desafio é controlar a praga. Sugiro que os produtores assistam ao vídeo disponibilizado pelo Senar Nacional, que orienta sobre controle, manejo e monitoramento da lagarta Helicoverpa armigera. E que fiquem atentos às informações técnicas da Embrapa e do Mapa”. Veja também em nosso portal a integra da Portaria nº 1.168 e a circular CI0402013.

Abaixo, o mapa de Minas Gerais com os municípios afetados pela praga (em vermelho):

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