Publicado em: 10/09/2025 às 15:30hs
Patógenos fúngicos do solo, como Rhizoctonia solani, Fusarium solani e Sclerotinia sclerotiorum, estão entre os principais desafios enfrentados por produtores agrícolas. Esses microrganismos têm a capacidade de sobreviver por várias safras, formando estruturas resistentes que dificultam o controle e comprometem diferentes estágios do desenvolvimento das plantas.
As consequências da infestação incluem tombamento de plantas, podridões radiculares, lesões em hastes e folhas próximas ao solo, além de murcha localizada e lesões encharcadas, que prejudicam a fotossíntese. Segundo a Embrapa, doenças do solo podem reduzir a produtividade de culturas como soja e milho de 15% a 30%, especialmente em áreas com histórico de infestação, além de afetar a qualidade da colheita.
O uso de biofungicidas tem se mostrado uma estratégia eficiente para reduzir a pressão de inóculo desses agentes, promovendo ao mesmo tempo o equilíbrio e a saúde do solo.
A Allterra, empresa especializada em soluções para a melhoria da produtividade do solo, lançou o Biofungicida Texx, um produto que combina múltiplos mecanismos de ação: competição, antibiose, parasitismo e predação. Formulado com duas cepas de Bacillus velezensis e o fungo Trichoderma harzianum, o biofungicida pode ser aplicado no tratamento de sementes, pulverizações foliares ou jato dirigido, garantindo efeito prolongado no solo.
"A grande vantagem do manejo biológico é que ele atua não apenas de forma curativa, mas também preventiva. Microrganismos presentes no Biofungicida Texx competem com os patógenos no ambiente radicular, reduzindo sua capacidade de se estabelecer e reincidir em safras futuras", explica Walmor Roim, gerente de marketing da Allterra.
Além de controlar os principais fungos do solo, a tecnologia contribui para melhorar a saúde do sistema radicular, garantindo germinação uniforme e estande de plantas adequado, fatores essenciais para colheitas mais produtivas e de qualidade.
Fonte: Portal do Agronegócio
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