Publicado em: 13/08/2013 às 18:40hs
O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) está colocando à disposição do citricultor um sistema on line de alerta para o controle da população do psilídeo Diaphorina citri, o inseto transmissor da bactéria do greening, também conhecido como Huanglongbing (HLB).
O Alerta Fitossanitário, como é chamado o sistema, é uma ferramenta para o auxílio dos citricultores no manejo regional do HLB. Ele funciona em parceria com os produtores que enviam informações periódicas da presença de psilídeos em armadilhas adesivas amarelas georrefenciadas. Os dados são organizados e devolvidos em forma de relatórios quinzenais com dados da população do inseto nas propriedades e na região e que permitem identificar os locais e momentos críticos de ocorrência do psilídeo, ajudando os produtores a tomar decisões mais precisas para o controle conjunto e regional do inseto.
A ferramenta já está sendo usada por grupos de manejo nas regiões paulistas de Araraquara, Avaré e Santa Cruz do Rio Pardo, que englobam 81 propriedades, em um total de mais de 60 mil hectares em 42 municípios. Grupos de manejo regional serão montados pelo Fundecitrus nas demais regiões do parque citrícola.
Por enquanto, o Alerta Sanitário está disponível a todos os citricultores, participantes de grupos de manejo regionais ou não, no site do Fundecitrus e pode auxiliar no controle da população da praga nas propriedades. De acordo com os técnicos da entidade, ele é uma das bases para o manejo regional do HLB e a forma mais eficiente de lidar com a doença. Isso porque, segundo um estudo desenvolvido pelo Fundecitrus, o manejo realizado em conjunto por propriedades vizinhas é dez vezes mais eficaz que o controle restrito a apenas um pomar.
Uma das vantagens do sistema é a economia com pulverizações, que são feitas apenas no momento mais adequado, quando há a ocorrência do psilídeo na região, o que evita aplicações desnecessárias de inseticidas. Também garante durabilidade do efeito das pulverizações, pois, com o controle realizado em várias propriedades vizinhas ao mesmo tempo, reduz-se a migração do inseto de pomares não pulverizados para outros recém-pulverizados.
“O monitoramento permite identificar a presença do inseto na região e determinar os momentos corretos para a pulverização conjunta entre as propriedades”, explica o engenheiro agrônomo do Fundecitrus Éder José Cardoso, responsável pelas regiões de Avaré e Santa Cruz do Rio Pardo.
Fonte: Assessoria de Imprensa Fundecitrus
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