Pragas e Doenças

Depois das lagarta, lá vêm os percevejos

Agricultores devem se atentar ao controle dos insetos que provocam danos críticos à qualidade dos grãos de soja


Publicado em: 18/09/2014 às 15:00hs

Depois das lagarta, lá vêm os percevejos

Com tristeza, o Brasil já ofereceu o troféu de praga mais notória para a lagarta Helicoverpa armigera, que desde 2012 tem provocado prejuízos milionários para os agricultores em diversas regiões do país. Na próxima safra, no entanto, as previsões indicam que esse cenário irá mudar e os percevejos devem roubar a cena.

O controle desse tipo de praga está normalmente voltado a segunda safra, quando sua incidência é mais comum. Com as mudanças climáticas e a recente introdução de tecnologias de controle de lagartas, a importância do manejo de insetos sugadores como os percevejos (clique para ver o infográfico) deve se tornar mais evidente.

No Brasil, há três espécies de percevejos considerados nocivos para a cultura da soja: o percevejo verde pequeno, o verde e o marrom. Quando esses insetos se alimentam, injetam enzimas digestivas nas plantas, murchando-as e fazendo com que os grãos se tornem “defeituosos”. Outra característica do ataque é o chamado efeito “soja louca”, que provoca a retenção foliar, fazendo com que as sojas maduras fiquem com as folhas verdes. “Esse problema afeta diretamente a qualidade dos grãos e causa perdas sensíveis no rendimento final”, conta Aimar Pedrini, gerente de inseticidas da Syngenta.

O Engeo Pleno, produto da Syngenta, representa um avanço em relação às alternativas existentes para o controle de percevejos e pode ser usado nas mais diferentes culturas. O produto atua contra as pragas por mais tempo, protegendo a planta contra os percevejos adultos e ninfas (fase intermediária entre a larval e a adulta). Outra caraterística da tecnologia é ser micro-capsulada, o que aumenta a segurança para o aplicador.

“É o produto mais bem adaptado para o controle de percevejos na soja. Aplicado corretamente durante os estágios reprodutivos das plantas, o seu efeito residual garante um controle de mais efeito, menores danos às vagens e confere mais qualidade aos grãos. Esses fatores afetam diretamente o lucro do produtor” diz Predrini. “Lavouras que não fazem o tratamento adequado tendem a perder em média 10% dos grãos por danos irreversíveis causados por percevejos. “Com o uso do Engeo Pleno isso cai para menos de 1%”, completa.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Syngenta

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