Publicado em: 03/10/2025 às 15:00hs
O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) é uma das pragas que mais preocupa os agricultores às vésperas do plantio da safra 2025/2026, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte. Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o besouro ataca raízes e hastes de plantas jovens, provocando tombamento, amarelecimento e até a morte das plântulas.
O problema começa ainda no solo. “Na fase larval, o cascudinho se alimenta das raízes das plântulas, comprometendo seu desenvolvimento. Já na fase adulta, ataca a base do caule, hastes e pecíolos, causando queda, amarelecimento ou morte das plantas jovens. Além disso, ao se sentir ameaçado, o inseto 'finge de morto', o que dificulta seu manejo”, explica Hudslon Huben, gerente sênior da ORÍGEO, joint venture da Bunge e UPL especializada em soluções sustentáveis para o Cerrado.
O inseto causa mais prejuízos entre setembro e dezembro, período que coincide com a fase inicial do plantio e o crescimento das plântulas. Condições de temperatura e umidade elevadas favorecem sua ação, tornando o solo recém-preparado e as plântulas recém-emergidas ambientes ideais para alimentação e reprodução. “O ataque simultâneo de larvas e adultos nesse período compromete o estande da lavoura e aumenta o risco de perdas na colheita”, alerta Leandro Valerim, gerente de inseticidas da UPL.
Para combater o cascudinho-da-soja, a ORÍGEO recomenda o Feroce, inseticida desenvolvido pela UPL e comercializado pela empresa. O produto combina duas moléculas potentes contra insetos sugadores com a exclusiva Blast Technology, oferecendo proteção diferenciada em um dos momentos mais críticos do desenvolvimento da planta.
Além da soja, o Feroce possui registro para mais de dez pragas que atacam algodão, batata, milho e tomate, reforçando sua eficácia no manejo integrado de pragas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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