Publicado em: 25/10/2024 às 12:30hs
Mais de 80% dos produtores de soja e milho manifestam preocupação com a infestação de percevejos, em especial o percevejo-marrom (Euschistus heros) e o percevejo barriga-verde (Diceraeus sp.), além da lagarta Spodotera. Essa situação é alarmante, uma vez que a praga pode causar danos de até 50% na produção, resultando em perdas financeiras significativas.
O clima desfavorável é uma das principais razões para o atraso no plantio da safra 2024/25. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o dia 13 de outubro, apenas 9,1% da área projetada havia sido semeada, comparado a 19% no mesmo período do ano passado. Além das dificuldades na implantação da cultura, as alterações climáticas trazem à tona a preocupação com o aumento da incidência de pragas.
Uma pesquisa realizada pela Kynetec em colaboração com a FMC, empresa especializada em ciências agrícolas, revela que 84% dos agricultores estão alarmados com a presença do percevejo-marrom, enquanto 82% demonstram apreensão em relação ao percevejo barriga-verde e 67% à lagarta Spodotera.
Fábio Lemos, gerente de culturas e portfólio da FMC, enfatiza a gravidade da situação: “Essas pragas são realmente preocupantes, pois tanto o percevejo quanto as lagartas são polífagas, com fácil adaptação, especialmente em condições de altas temperaturas e períodos secos. Elas se proliferam em diversas culturas, incluindo plantas daninhas e de cobertura. Se não forem controladas adequadamente, os prejuízos na produção de soja podem atingir até 50%, resultando em perdas de aproximadamente R$ 1.500 por hectare.”
O crescimento populacional dessas pragas é favorecido pela expansão do sistema de soja e milho safrinha, além do uso de variedades em diferentes ciclos de cultivo, que aumentam a disponibilidade de alimento no campo por períodos prolongados. Os percevejos se alimentam diretamente das vagens, sugando os grãos e comprometendo a formação das sementes, o que reduz a qualidade e o vigor, podendo até causar o abortamento.
“Os danos não são facilmente perceptíveis durante o crescimento das culturas, por isso é fundamental que o produtor realize um monitoramento rigoroso desde o início do plantio e adote medidas de controle nos momentos adequados da safra”, alerta Lemos.
Para enfrentar essa situação, a FMC lançou no mercado o inseticida Premio® Star, que oferece um duplo modo de ação, amplo espectro de controle, efeito de choque e residual, além de menor lavagem pela chuva e otimização operacional. Esse produto é capaz de controlar, em uma única aplicação, as pragas mais temidas pelos agricultores, como os percevejos e as lagartas.
“A pesquisa revelou que 94% dos agricultores acreditam que um inseticida multipragas será cada vez mais essencial para a lavoura”, ressalta Lemos. O Premio® Star é uma solução inovadora, com uma formulação diferenciada que combina a proporção exata de ingredientes, garantindo alta performance contra insetos mastigadores e sugadores, sendo indicado para 50 alvos biológicos em mais de 50 culturas.
“Este é um produto revolucionário e sustentável para as lavouras. O protagonismo da FMC no setor de inseticidas é resultado de investimentos contínuos e significativos em pesquisa e desenvolvimento, além do nosso compromisso em entender as reais necessidades dos produtores e oferecer novas ferramentas para promover uma agricultura mais sustentável e produtiva”, conclui Fábio Lemos.
Fonte: Portal do Agronegócio
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