Publicado em: 05/01/2015 às 10:40hs
Segundo a pesquisadora, responsável pelo laboratório de diagnose da Fundação Chapadão, as folhas com ferrugem foram enviada por técnicos da fazenda da região de Chapadão do Sul, procedente da cultivar Anta 82, no estágio R 5 (fase enchimento de grãos), na área do foco o produtor já havia efetivado as primeiras aplicações com fungicida específico para o controle da ferrugem.
O diretor e pesquisador da Fundação Edson Borges, vinha alertando aos produtores quanto a esta possível ocorrência, pois as condições de clima (umidade e temperatura) estavam propicia ao desenvolvimento da doença, o mesmo esclarece que doravante os produtores devem continuar procedendo o monitoramento e as aplicações nas áreas até então programadas, e nos talhões em que a soja estiver na fase de R1, ha necessidade de proceder as aplicações, e nas áreas que a soja estiver na fase vegetativa ha necessidade de intensificar o monitoramento para tomada de decisão quanto a necessidade de aplicação e produto a ser aplicado.
Outra pratica que deve ser adotada pelo produtor e o manejo antirresistência que compreende as ações que foram definidas pelo Consórcio Antiferrugem, as quais são: Usar sempre misturas comerciais formadas por dois ou mais fungicidas com modo de ação distintos; Não utilizar mais que duas aplicações do mesmo produto em sequência e utilizar no máximo duas aplicações dos produtos contendo SDHI por cultivo; Os fungicidas devem ser usados preventivamente. Evitar aplicações em alta pressão de doença e de forma curativa. Incluir todos os métodos de controle de doenças, dentro do programa de manejo integrado.
O pesquisador faz referência que em outras regiões do Brasil já tem confirmações de focos desta doença, assim alerta aos produtores e consultores a ficarem atentos, pois os prejuízos proveniente do descuido do controle desta doença pode ser bastante comprometedor para o agronegócio “soja” dentro e fora da propriedade.
Fonte: Fundação Chapadão
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