Publicado em: 03/08/2025 às 13:30hs
Especialistas ressaltam que solos biologicamente equilibrados são essenciais para o sequestro de carbono e a mitigação dos impactos das mudanças climáticas. A diversidade e a atividade microbiana intensa tornam a matéria orgânica mais estável no solo, funcionando como reservatório de carbono por mais tempo.
Paulo D’Andrea, diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da Allterra Microgeo, explica que a microbiologia ativa no solo transforma a matéria orgânica em compostos estáveis, retardando seu retorno à atmosfera. Essa dinâmica pode ser aplicada em diferentes culturas e regiões, desde que se invista na restauração da vida do solo.
Estudo da Embrapa sobre cultivos de café na Amazônia mostrou que sistemas agroflorestais na região sequestram mais carbono do que emitem. Apesar do papel das árvores no consórcio, D’Andrea destaca que a diversidade microbiológica do solo é fundamental para esse resultado, pois solos amazônicos desprotegidos tendem a perder fertilidade e diversidade biológica.
O manejo do microbioma do solo é apontado como estratégia para restaurar áreas degradadas por monoculturas. D’Andrea afirma que a restauração da diversidade biológica devolve o equilíbrio natural do solo, base para um ciclo eficiente de carbono.
A Biotecnologia Microgeo®, da Allterra, utiliza o Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC) para multiplicar microrganismos benéficos diretamente na propriedade. Aplicada via pulverização ou fertirrigação, essa tecnologia:
Paulo D’Andrea conclui que o solo deve ser visto como protagonista na agricultura sustentável. “Um solo vivo é um ativo ambiental que contribui diretamente para as metas globais de redução dos gases de efeito estufa”, afirma.
Fonte: Portal do Agronegócio
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