Publicado em: 14/01/2014 às 13:15hs
Nesse período, beneficiou cerca de 12 mil pequenos agricultores familiares, corrigindo a acidez de 48 mil hectares.
“Estamos cumprindo com muita eficiência a determinação do Governador do Estado, Tarso Genro, que ainda durante a campanha eleitoral comprometeu-se com agricultores e pecuaristas familiares na efetivação desse programa”, comenta o diretor-presidente da Fepagro, Danilo Rheinheimer dos Santos.
De acordo com o secretário-adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, este é o maior programa de correção do solo feito pelo Governo do Estado nas últimas décadas. Caracteriza-se pela seriedade na aplicação dos recursos, graças ao trabalho de conscientização e monitoramento dos resultados realizados pela Fepagro.
Mais 116 municípios estão cadastrados e aguaram liberação de novos recursos. “Esses números tornam evidente a boa receptividade do Programa e sua importância para a agropecuária gaúcha”, avalia o coordenador administrativo do programa, Rivaldo Dhein. Muitos dos municípios já contemplados uma vez estão solicitando uma segunda inclusão, informa Dhein.
Segundo ele, o Governo do Estado sinaliza com a continuidade das iniciativas, com alguns ajustes. As adequações deverão ser realizadas nos valores de contemplação, na logística de distribuição e aplicação do calcário, metodologia, práticas operacionais do agricultor e contrapartidas das prefeituras e agricultores beneficiados.
Sobre o Programa
O convênio entre os municípios e o Estado garante o repasse de R$ 60 mil às prefeituras para aquisição de calcário e sua distribuição a agricultores e/ou pecuaristas familiares de seus municípios. A prefeitura, através da Secretaria Municipal de Agricultura, responsabiliza-se pela orientação e assessoramento dos beneficiários na coleta das amostras de solo, analisadas no Laboratório de Química Agrícola da Fepagro Sede, em Porto Alegre.
Os dados da análise vão indicar a quantidade de calcário recomendada para aplicar na área de cultivo. Até o final de 2013, as prefeituras já haviam enviado por volta de 12 mil amostras para análise na Fepagro.
A coordenação vem realizando, desde o último trimestre de 2013, o monitoramento de campo, por amostragem, para avaliar a qualidade do calcário financiado, o efeito da sua aplicação – através de novas análises químicas, tanto do solo quanto do calcário –, e avaliação do rendimento das culturas.
Fonte: FEPAGRO RS
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