Publicado em: 10/03/2014 às 14:50hs
A iniciativa tem a expectativa de envolver os 46 mil produtores integrados nas indústrias beneficiadoras e exportadoras de tabaco de Santa Catarina.
Para operacionalizar o programa, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) assinam nesta segunda-feira, dia 10, no Parque Universitário Norberto Frahm (Encontro dos Rios), em Rio do Sul, a renovação do programa. Até o ano passado o programa era desenvolvido em parceria com a Souza Cruz, mas a partir deste ano passará a ser de responsabilidade do SindiTabaco.
O evento terá a presença do secretário da Agricultura, João Rodrigues, do presidente da Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, e do superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi. Em Santa Catarina, o programa também é apoiado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc).
A programação inicia às 12 horas e contará com palestra do secretário-adjunto da Secretaria da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, sobre diversificação sustentável. O programa Milho e Feijão Após a Colheita do Tabaco foi criado com o objetivo de incentivar o plantio de grãos após a colheita do tabaco como forma de diversificar a propriedade, aumentar a renda do produtor e contribuir para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida.
Além da estrutura de campo das empresas associadas ao SindiTabaco, técnicos das entidades parceiras também irão atuar na divulgação das vantagens do plantio da safrinha, assistência técnica e capacitação de produtores, incentivo à diversificação da propriedade, redução dos custos de produção de proteína animal (carne, leite e ovos), uso de práticas conservacionistas, como plantio direto e cultivo mínimo, manejo integrado de pragas e doenças e alternativa de renda.
O setor produtivo do tabaco em Santa Catarina é um dos mais importantes da economia estadual e traz ganhos reais para o desenvolvimento econômico, social e ambiental catarinense. Por ano, são plantados 100 mil hectares que resultam, em média, em 210 mil toneladas. Em 2013, US$ 883 milhões foram exportados. Atualmente 184 mil pessoas são envolvidas na produção em 217 municípios. Produzir fumo na agricultura familiar ainda é a atividade que traz renda e equilíbrio nas propriedades, gerando uma receita média bruta por família de R$ 28 mil e inserindo no PIB agrícola estadual uma receita bruta para os produtores rurais de mais de R$ 1,6 bilhão.
O Brasil é o segundo maior produtor de fumo no mundo e Santa Catarina é o segundo maior produtor do País, produzindo 33% de todo o tabaco brasileiro. O tabaco representa 10,2% de todas as exportações catarinenses. O fumo produzido em Santa Catarina tem qualidade diferenciada para o mercado exportador, com aromas diferenciados, e é essencial nas misturas do produto nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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