Publicado em: 12/02/2014 às 10:30hs
É o quarto município catarinense a declarar a mesma situação. Na semana passada, Agronômica e Agrolândia, no Alto Vale do Itajaí, e Chapecó, no Oeste de SC, também assinaram o decreto.
Para que os municípios recebam recursos do Estado que ajudem a contornar os problemas causados pela falta de chuvas e pelo calor, é necessário o aval da Defesa Civil de SC.
Ontem, o órgão havia recebido apenas o laudo da cidade de Chapecó que tem ainda dez dias para enviar a documentação que comprove a situação. A Defesa Civil segue monitorando as regiões com problemas.
Em Lontras, de acordo com levantamento da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri), o prejuízo chega a R$ 9 milhões.
- A terra está seca. Nossos produtores estão tendo prejuízos nas plantações – avalia a prefeita de Lontras, Martina Zucatelli (PSD).
A falta de chuvas e o calor prolongado permanecem preocupando a Casan. Em todo o Estado, o nível dos mananciais continua baixando e a diretoria do órgão se reuniu ontem para avaliar a situação. Segundo o diretor de Operação e Meio Ambiente, Valter José Gallina, os reservatórios estão cerca de 30% abaixo do normal. O rodízio no abastecimento, afirma a Casan, continua sendo uma possiblidade se o nível continuar caindo.
No Oeste, a situação é mais preocupante em Chapecó e Pinhalzinho. Nos dois municípios, os mananciais reduziram o nível em 40%. Para contornar a situação em Pinhalzinho, um caminhão pipa contratado pela Casan leva a água do reservatório de uma cooperativa para a estação de tratamento.
O monitoramento em Florianópolis mostra que o manancial na praia da Daniela, que abastece parte do Norte da Ilha, também está com nível 30% abaixo do normal. O mesmo percentual é registrado no Litoral Norte, em Porto Belo. Enquanto que no Norte, Araquari recebeu obras emergenciais que devem normalizar o abastecimento.
Fonte: Diário Catarinense
◄ Leia outras notícias