Segundo Jardim, até o momento, a situação não recomendou a adoção de medidas que necessitem ir além do que já está sendo feito, que é a orientação, diálogo com os produtores e regulação dos equipamentos de irrigação, para evitar ao máximo o desperdício de água.

"Porém, todos sabem que se a situação não for controlada haverá de se ter restrição na irrigação. O governador definiu a prioridade de garantir o abastecimento humano, haverá sim um momento em que outras atividades sejam restringidas para que isto possa se fazer", admitiu o secretário em conversa com jornalistas após a assinatura de dois decretos que modificam a questão tributária dos subprodutos da cana-de-açúcar e do milho.

O secretário conta que os produtores rurais têm respondido prontamente às orientações dadas sobre o tema.

Conforme publicado no DCI, em alguns municípios paulistas, como Indaiatuba, região de cultivo de frutas, a restrição de água para irrigação já está acontecendo.

Medidas

Questionado sobre as medidas que estão sendo tomadas pela pasta para redução dos prejuízos ao setor, Jardim cita uma reunião recente com integrantes da Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI), da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), na qual foi estabelecida a regulação dos equipamentos de irrigação.

Neste contexto, a fiscalização do uso da água nas lavouras deverá ser feita em conjunto entre fiscais das pastas da Agricultura e Meio Ambiente.

Outros fatores são os planos de recuperação das nascentes e matas ciliares, que atenuariam o assoreamento de rios.