Publicado em: 08/05/2014 às 18:00hs
O atraso na colheita da soja obrigou os agricultores de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, a desistirem do milho e buscar outras culturas para a safrinha. Quem apostou no girassol está satisfeito.
As lavouras de girassol estão espalhadas por mil hectares no município de Rio Verde. A área ocupada pela cultura é a mesma do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas na propriedade de Pedro Henrique Bridi, o girassol ganhou espaço. Esta é a primeira vez que ele foi plantado na fazenda da família e agora ocupa uma área de 225 hectares, que era destinada ao milho na safrinha.
O agrônomo responsável pela lavoura, Flávio Soares, explica que o girassol correspondeu às expectativas. As plantas cresceram como o esperado e nos capítulos, os grãos estão começando a encher. Flávio conta que para chegar a esse resultado foi preciso controlar as pragas. "As principais pragas foram os percevejos e as lagartas, como a helicoverpa e a falsa-medideira", explica.
A produtividade esperada é de 30 sacas por hectare e todo o girassol plantado na fazenda será transformado em óleo de cozinha. “Vendi a saca por R$ 55, mas agora o mercado deu uma queda e está em R$ 53, só que a gente espera que esse valor aumente um pouquinho porque foram poucos que plantaram aqui no município”, conta Pedro Bridi.
O girassol é vendido em sacas de 60 quilos. Pedro já comercializou antecipadamente cerca de 80% da safra e a colheita começa em julho.
Fonte: Globo Rural
◄ Leia outras notícias