Publicado em: 16/08/2013 às 15:30hs
Geralmente, os produtores contratam este serviço através de dois mecanismos: o seguro agrícola privado, que conta com subvenção do governo federal e é realizado através de seguradoras, e o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), para aqueles que utilizam recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) ou Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e obrigatoriamente precisam aderir ao seguro junto a uma instituição financeira.
Apesar de todas as adversidades enfrentadas no campo, ainda há muitos produtores paranaenses - por volta de 40% - que não possuem nenhum tipo de proteção. Pelos dados da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), o número de contrações de seguro entre produtores de milho safrinha e trigo, duas das principais culturas afetadas pela geada, foram altos nesta safra . Já boa parte dos produtores de café do Estado estão descobertos.
Para aqueles que enfrentaram as intempéries e possuem seguro, a primeira medida é avisar o agente financeiro ou a seguradora para que seja realizada uma avaliação preliminar das perdas. O perito vai até a propriedade e verifica tudo o que aconteceu na lavoura. Outro ponto importante é ter em mãos todas as notas fiscais de compras de insumos, sementes, adubos e tecnologia aplicada para a conferência.
"São duas ou três visitas. O produtor deverá, então, assinar um laudo que concorda com a avaliação do banco. Caso ele considere que as suas perdas foram maiores que as determinadas no documento, ele pode não concordar com o laudo, o que gerará uma nova perícia", explica o economista da Faep, Pedro Loyola.
Um caso recorrente e que pode fazer com que o produtor perca seu direito ao seguro é não requisitar a última perícia antes da colheita, o que é obrigatório, independentemente da modalidade adquirida.
Fonte: Folha Web
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