No final do ano passado, as condições climáticas atrapalharam a agricultura na região Nordeste do país e os agricultores enfrentaram problemas com a safra da mandioca. A seca impediu o crescimento adequado do tubérculo e houve quebra de 50% na produção, segundo informações levantadas pela Climatempo.

A boa noticia é que neste mês os agricultores iniciaram os trabalhos de plantio dentro do campo e o clima está sendo favorável para a safra. “No começo do mês de maio tiveram chuvas moderadas, e isso ajudou a molhar o solo”, diz o engenheiro agrônomo Nelson Vieira, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal).

De acordo com o meteorologista da Climatempo Alexandre Nascimento, até terça-feira (03), a umidade que os ventos trazem do mar ajudam a provocar pancadas rápidas de chuva sobre a faixa leste de Alagoas. A tendência, é que o ar seco ganhe cada vez mais força sobre o interior e áreas de sertão o que inibe a chuva mais consistente. Na quarta-feira, dia 04 de junho, o modelo matemático de previsão mostra um aumento de nuvens pelo interior e das condições de chuva na faixa litorânea.

Caso o clima mude até meados de junho, o plantio pode ocorrer até a segunda quinzena de julho, sem ocasionar maiores prejuízos para a condução de cultura. O plantio é normalmente feito no início da estação chuvosa, quando a umidade e o calor tornam-se elementos essenciais para a brotação e o enraizamento.

O engenheiro disse acreditar que esta safra vai ser melhor do que a do ano passado e que o plantio desta safra vai ser melhor devido às condições climáticas mais favoráveis no Estado. “Para a safra seguinte já temos uma estimativa de 70%%, considerando uma produtividade de 340 mil toneladas”, afirmou.

Sobre o Grupo Climatempo

O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de 1.100 clientes, a empresa atua principalmente em dois segmentos: o de agronegócios e o de meios de comunicação. Oferece também conteúdo meteorológico estratégico para empresas de moda e varejo, energia elétrica, construção civil, transporte e logística, além de bancos, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.