Publicado em: 07/06/2013 às 16:10hs
O acordo, que se aprovado pelos governos dos dois países, significará um pagamento financeiro e, está condicionado à redução significativa da subvenção dada pelos Estados Unidos aos seus produtores de algodão na nova lei agrícola (Farm Bill), em trâmite no Congresso americano.
Comunicação - Segundo a Abrapa, os governos de ambos países já foram comunicados das recomendações desse acordo, que sugerem uma compensação financeira por parte do governo dos EUA dentre outras medidas. A expectativa das duas instituições, segundo a Abrapa, é de que os governos atendam às recomendações e que incorporem as necessárias mudanças na nova legislação agrícola a ser aprovada pelo governo americano. “As entidades reconhecem que a questão do contencioso envolve vários outros aspectos que estão sendo avaliados pelo governo brasileiro e o esforço de ambas deve ser entendido como uma contribuição na busca de uma alternativa possível”, informou a Abrapa.
Depósitos - A disputa na OMC, que resultou na condenação dos Estados Unidos a pagarem US$ 830 milhões ao Brasil, já significou o depósito de US$ 420 milhões desde 2010 ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) — valor anual de US$ 147,3 milhões.
Investimento - Os recursos depositados até agora pelos Estados Unidos vêm sendo investidos em construção de centros de treinamento e capacitação de profissionais, com pagamento de cursos a funcionários de produtores e de empresas produtoras de algodão. A Abrapa informou que todos os projetos financiados com esse recurso são aprovados por um conselho gestor do IBA, formado por três produtores de algodão e 3 membros do governo (Ministérios da Agricultura, Indústria e Comércio e Itamaraty). Ainda, que a execução desses projetos são auditados pela PricewaterhouseCoopers.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR
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