Milho e Sorgo

USDA revisa expectativas e projeta menor produção de milho no Brasil

Relatório do Departamento de Agricultura dos EUA aponta redução na produção e exportação de milho brasileiro, enquanto ajusta projeções globais


Publicado em: 09/02/2024 às 18:10hs

USDA revisa expectativas e projeta menor produção de milho no Brasil

O mais recente relatório de oferta e demanda para produtos agropecuários divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) traz ajustes nas expectativas para a produção de milho no Brasil. Segundo o documento, o país sul-americano deve produzir 124 milhões de toneladas, marcando uma redução em relação às 127 milhões estimadas anteriormente. Além disso, os estoques brasileiros devem cair de 6,97 milhões para 5,97 milhões de toneladas, com as exportações diminuindo em 2 milhões de toneladas, totalizando 52 milhões de toneladas.

Para os Estados Unidos, o único número revisado foi o de estoques finais, que agora está projetado para subir de 54,91 milhões para 55,17 milhões de toneladas. A produção norte-americana permanece em 389,69 milhões de toneladas, e as exportações permanecem estáveis em 53,34 milhões de toneladas.

Na Argentina, as projeções mantiveram-se inalteradas em relação ao último relatório, com exportações previstas em 41 milhões de toneladas, estoques finais em 1 milhão de toneladas e produção totalizando 55 milhões de toneladas. Na Ucrânia, a produção deve permanecer em 30,5 milhões de toneladas, mas os estoques finais devem cair de 6,82 milhões para 5,32 milhões de toneladas, enquanto as exportações aumentam de 21 para 23 milhões de toneladas.

Os dados mais recentes indicam ajustes significativos nas projeções globais para a produção agrícola. Inicialmente estimada em 1.235,73 bilhão de toneladas, a produção global foi revisada para baixo, atingindo 1.232,57 bilhão de toneladas. Da mesma forma, os estoques finais foram reduzidos, fechando em 323,2 milhões de toneladas. Essas alterações destacam a natureza dinâmica e a sensibilidade do mercado agrícola às variáveis que impactam a produção e os estoques mundiais.

 

Fonte: Portal do Agronegócio

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