Publicado em: 09/02/2024 às 20:00hs
O aguardado relatório de oferta e demanda do USDA, apresentado nesta quinta-feira (08), foi o ponto focal da semana nos mercados, especialmente para o milho. Contudo, as informações não trouxeram grandes surpresas, reforçando a previsão de uma oferta global generosa, fator que exerce pressão baixista tanto na Bolsa de Chicago (CBOT) quanto no mercado global.
Os Estados Unidos mantêm a expectativa de colher 15,342 bilhões de bushels na temporada 2023/24, número inalterado desde janeiro. A produtividade média permanece em 177,3 bushels por acre, sem alterações em relação ao mês anterior. A área plantada e colhida também permanece estável em 94,6 milhões de acres e 86,5 milhões de acres, respectivamente.
Os estoques finais para a safra 2023/24 foram estimados em 2,172 bilhões de bushels, superando as projeções anteriores e as expectativas do mercado. As exportações para o mesmo período foram indicadas em 2,10 bilhões de bushels, mantendo-se em linha com as previsões de janeiro. O uso de milho na produção de etanol permanece em 5,375 bilhões de bushels, sem alterações em relação ao mês anterior.
No cenário mundial, a safra global 2023/24 foi revisada para baixo, ficando em 1.232,57 milhão de toneladas. Os estoques finais globais para o mesmo período foram estimados em 322,06 milhões de toneladas, abaixo das projeções anteriores e do que era esperado pelo mercado.
A produção brasileira de milho em 2023/24 é agora estimada em 124 milhões de toneladas, um ajuste para baixo em relação ao mês passado. Argentina, Ucrânia, África do Sul e China mantiveram suas projeções de safra, destacando a estabilidade das condições globais de produção.
Fonte: Portal do Agronegócio
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