Milho e Sorgo

Trump anuncia tarifas para o México e milho abre a 6ªfeira se desvalorizando em Chicago

As principais cotações registravam quedas entre 4,50 e 5,50 pontos por volta das 09h10 (horário de Brasília)


Publicado em: 31/05/2019 às 11:05hs

Trump anuncia tarifas para o México e milho abre a 6ªfeira se desvalorizando em Chicago

O último dia da semana começa com desvalorização para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam quedas entre 4,50 e 5,50 pontos por volta das 09h10 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,31, o setembro/19 valia US$ 4,39 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,47 nesta sexta-feira (31).

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, o milho foi menor no comércio da madrugada em meio a crescentes tensões comerciais, desta vez com o México.

O presidente Donald Trump disse ontem que imporá uma tarifa de graduação sobre as importações de produtos mexicanos a partir de 5% até que o país pare a imigração ilegal para os EUA.

A Casa Branca disse que as tarifas começarão em 10 de junho e aumentará para 10% se o México não cumprir. A taxa vai para 15% em 1º de agosto, 20% em 1º de setembro e 25% em 1º de outubro.

O México é o maior comprador de milho dos EUA, e alguns investidores temem que a agricultura seja novamente usada como peão em uma guerra comercial com o México, já que o país provavelmente imporá contramedidas às importações de produtos norte-americanos.

Confira como fechou o mercado na última quinta-feira:

Milho encerra 5ªfeira em alta, com as principais ganhos entre 14,75 e 17,50 pontos

A quinta-feira (30) chega ao final com grandes altas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram valorizações entre 14,75 e 17,50 pontos.

O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,36, o setembro/19 valeu US$ 4,45 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,52.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, O milho sacudiu as teias de aranha do pregão de baixa de ontem, voltando aos quase altos máximos das quartas-feiras nos velhos e novos gráficos.

“A discussão é desenfreada no comércio sobre quantos acres os fazendeiros ficarão ociosos, evitando a cobertura das plantas. Também é desconhecido como a segunda rodada de pagamentos de ajuda tarifária poderia funcionar no cálculo. Embora a minha análise mostre que o pagamento médio do condado será de cerca de US $ 47 por acre, os valores podem variar muito e podem não ser definidos por um mês ou mais”, diz Knorr.

A base de milho enfraqueceu ontem, à medida que a venda de produtos agrícolas aumentou, com os lances diminuindo visivelmente em relação às partes do Cinturão Ocidental do Milho. A base nas proximidades do Golfo Pérsico diminuiu um pouco hoje, mas subiu acentuadamente ontem, já que as fontes continuam limitadas pela falta de movimento pela hidrovia.

“Espera-se que as vendas de exportação da semana passada cheguem próximas ao total da última passada, perto de 25 milhões de bushels. Isso seria cerca de 4 milhões da taxa semanal necessária até agosto para alcançar a previsão do USDA para a safra de 2018”, afirma Knorr.

Mercado Interno

Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, nenhuma praça apresentou desvalorização.

As valorizações foram percebidas em Castro/PR (1,43% e preço de R$ 35,50), Palma Sola/SC (1,59% e preço de R$ 32,00), Ubiratã/PR e Londrina/PR (1,75% e preço de R$ 29,00), Assis/SP (3,33% e preço de R$ 31,00), Dourados/MS (7,14% e preço de R$ 30,00) e Campinas/SP (9,10% e preço de R$ 41,37).

A Radar Investimentos aponta que os preços do milho no mercado físico estão em tendência de alta. O atraso do plantio norte-americano ligou o sinal amarelo do produtor que tem segurado as vendas neste primeiro momento.

Fonte: Notícias Agrícolas

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