A semana começa com valorização para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 3,75 e 6,75 pontos por volta das 09h11 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,40, o setembro/19 valia US$ 4,43 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,46 no início desta segunda-feira (08).

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho dos Estados Unidos subiram 1% na segunda-feira, estendendo os ganhos para uma quarta sessão consecutiva, já que as previsões para o clima quente e seco alimentaram temores sobre as perdas de rendimento após condições desfavoráveis recentes.

A análise de Tony Dreibus da Successful Farming, vai nessa mesma linha, apontando que o milho saltou no comércio da madrugada com relatos de que o clima quente e seco está no caminho para os Estados Unidos centrais.

Depois de meses de clima chuvoso durante o plantio, alguns analistas pedem um padrão mais quente esta semana, o que poderia ameaçar as plantações recém-plantadas.

“Os comerciantes estarão observando cautelosamente mapas meteorológicos, o relatório semanal de progresso da safra e os resultados do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que vão ser divulgados ainda esta semana”, disse a Allendale em um relatório nesta manhã.

Confira como fechou o mercado na última sexta-feira:

Cotações do milho encerram a semana com alta em Chicago

A sexta-feira (05) chega ao final com leves altas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram valorizações entre 0,75 e 2,00 pontos.

O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,34, o setembro/19 valeu US$ 4,38 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,42. O contrato mais recente registrou uma valorização semanal de 3,33%, com relação à última sexta-feira

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho subiram em algumas compras técnicas na sexta-feira, já que os mercados continuam incertos sobre o tamanho exato da safra norte-americana deste ano.

O próximo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), previsto para 11 de julho, deve fornecer algumas pistas adicionais sobre a área plantada de milho em 2019 e o potencial de produção.

Mas os números deste ano serão mais difíceis do que o normal de prever, de acordo com Bryce Knorr, analista sênior de mercado de grãos da Farm Futures.

“O mercado de milho deste ano é todo sobre o total de sacas, porque tanto a área cultivada quanto a produtividade serão muito difíceis de prever por meses. A agência provavelmente manterá seu rendimento já reduzido”, comenta Knorr.

Mas o que aconteceu de fato com todos esses hectares não será conhecido até 12 de agosto, quando uma pesquisa atualizada será divulgada e as certificações para a Agência de Serviço Agrícola também estarão disponíveis. As estimativas de rendimento provavelmente serão incompletas devido ao plantio tardio.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a semana acaba com as cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a única praça que apresentou desvalorização foi o Oeste da Bahia (0,80% e preço de R$ 31,00).

Já as valorizações foram percebidas apenas em Luís Eduardo Magalhães/BA (1,61% e preço de R$ 31,50), Jataí/GO e Rio Verde/GO (1,79% e preço de R$ 28,50).

De acordo com a Radar Investimentos, os participantes do mercado físico de milho estão mais frios nos negócios nos últimos dias. Com a colheita em andamento, o comprador tem feito ofertas somente quando há necessidades urgentes.