Publicado em: 20/12/2013 às 16:50hs
Os produtores de milho já estão se preparando para o plantio da segunda safra no país, a chamada “safrinha”. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os rendimentos médios na última safra chegaram a 5,05 toneladas por hectare. “Cada vez mais o produtor brasileiro precisa investir em híbridos e tecnologias capazes de aumentar e proteger a produtividade, além de proporcionar boa rentabilidade à sua lavoura”, afirma Thiago Bortoli, gerente de Biotecnologia para Milho da Monsanto.
A recomendação para a safrinha é o milho VT PRO 2, que promove o eficiente controle de pragas e plantas daninhas, com aumento de produtividade médio de 10% a 12%, quando a tecnologia é utilizada corretamente. Além da tolerância ao herbicida glifosato, o milho VT PRO 2 expressa duas proteínas oriundas de Bt com modos de ação diferentes. Elas controlam as principais pragas que atacam a cultura do milho, como as lagartas do cartucho, a lagarta da espiga e a broca do colmo, e ainda possibilita a implantação da área de refúgio em 5%. “O milho VT PRO 2 é uma ferramenta que colabora com o manejo de pragas e plantas daninhas e representa ganho de produtividade ao agricultor”, completa Thiago Bortoli.
Este ganho de produtividade é um dos benefícios da tecnologia Roundup Ready 2 (RR2), tolerante ao herbicida glifosato e presente no milho VT PRO 2. Essa tecnologia possibilita o controle mais eficaz das plantas daninhas que competem com o milho por água, luz e nutrientes. Desenvolvida pela Monsanto e utilizada em diversas regiões do país nas últimas safras de milho, a tecnologia RR2 proporciona ao agricultor uma série de vantagens produtivas que se tornaram ainda mais evidentes por meio do Programa de Manejo Assistido realizado pela empresa nos últimos dois anos. Desde a safrinha 2011 até este ano, após acompanhamento de aproximadamente 1.700 agricultores, os resultados revelaram que a tecnologia RR2 venceu 75% dos testes comparativos, com um incremento médio de 4,2 sacos a mais por hectare de produtividade em relação ao manejo convencional.
“A tecnologia RR2 possibilita maior eficiência no manejo e também ganho operacional”, afirma Bortoli. Segundo o gerente de biotecnologia, a elevada seletividade dos híbridos, associada às características do herbicida, permite que o produtor faça aplicações em momentos mais propícios para o controle das plantas daninhas.
De acordo com o técnico agrícola e gerente de uma propriedade na região de São Gabriel do Oeste (MS), Jorge Bronstrup, a tecnologia RR2 presente no milho VT PRO 2 proporciona um bom controle de plantas daninhas de folha estreita. Em áreas experimentais da lavoura que administra, Bronstrup conseguiu oito sacas a mais por hectare com o milho VT PRO 2. “É o terceiro ano que plantamos e os resultados são positivos”, afirma. Já para o produtor Silvio Brunetta, de Santo Antônio do Leste (MT), um dos principais benefícios do milho com a tecnologia VT PRO 2 é o ganho de produtividade. “Os rendimentos médios são 10% a mais que no milho convencional”, ressalta.
Para complementar o controle com glifosato e adotar o manejo integrado de plantas daninhas, o produtor deve utilizar um herbicida que apresente ação residual, como a atrazina. Além de controlar os novos fluxos de plantas daninhas, esse herbicida permite o melhor manejo da lavoura e do banco de sementes, possibilitando a colheita no limpo. “Nos híbridos com a tecnologia VT PRO 2, o glifosato pode ser utilizado sem provocar danos à cultura, além de não apresentar limitações para aplicação de adubação de cobertura”, destaca o gerente de Biotecnologia para Milho da Monsanto.
Manejo
Uma colheita eficiente, além de manter a produtividade, reduz o número de plantas voluntárias de milho. Os grãos que não são colhidos e caem no solo podem germinar antes ou após o plantio de soja, conforme o início das chuvas, podendo competir por nutrientes e água. De acordo com Ramiro Ovejero, gerente de Regulamentação da Monsanto e especialista no controle de plantas daninhas, para o manejo das plantas voluntárias na sua lavoura o produtor deve utilizar os herbicidas chamados graminicidas.
“Quando utilizados na dose e no momento corretos, esses herbicidas conseguem um controle efetivo das plantas voluntárias de milho. Assim, o agricultor evita os efeitos competitivos na cultura da soja, permitindo o melhor desenvolvimento desta lavoura e a manifestação do potencial produtivo da tecnologia”, ressalta Ovejero.
O produtor Milton Fornari, de Cascavel (PR), plantou o milho VT PRO 2 na última safra e disse que o manejo com graminicidas foi eficiente e teve baixo custo. “Apliquei apenas uma vez logo após a germinação da soja e funcionou muito bem, além de ser fácil de fazer”, destaca. De acordo com Fornari, o uso da tecnologia permitiu deixar a lavoura mais limpa e com menos plantas daninhas. “Gostei da tecnologia e inclusive reservei sementes para a próxima safra”, afirma o produtor.
Fonte: MONSANTO EM CAMPO
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