Milho e Sorgo

Quarta-feira começa com milho desvalorizado na Bolsa de Chicago

As principais cotações registravam desvalorizações entre 3,25 e 5,00 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília)


Publicado em: 19/06/2019 às 10:20hs

Quarta-feira começa com milho desvalorizado na Bolsa de Chicago

A quarta-feira (19) começa com os preços internacionais do milho futuro em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam desvalorizações entre 3,25 e 5,00 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,46, o setembro/19 valia US$ 4,51 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,58.

Segundo análise da Farm Futures, os preços do milho caíram novamente nesta manhã, afetados pelos lucros recentes e com o mercado tentando avaliar o quanto da produção norte americana foi perdida.

A estimativa da publicação aponta safra de cerca de 13,1 bilhões de bushels (436 bilhões de toneladas), 500 milhões (16 bilhões de toneladas) abaixo da última estimativa do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), mas o clima determinará o número final.

Houve alguns sinais de que as enchentes de 2019 estão desacelerando e terminando. O CME Group disse ontem que a força maior nas estações de transporte de milho e soja nos rios Illinois e Mississippi foi suspensa, à medida que os níveis de água diminuem.

Todas as eclusas no rio Mississippi foram reabertas, e os níveis de água em St. Louis devem cair para liberação na sexta-feira. A base de milho firmou-se novamente ontem com os terminais do Rio Illinois aumentando as ofertas à medida que o sistema se prepara.

Confira como fechou o mercado na última terça-feira:

Milho encerra a terça-feira em baixa na Bolsa de Chicago

A terça-feira (18) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro desvalorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 4,75 e 6,00 pontos.

O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,49, o setembro/19 valia US$ 4,55 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,63.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho caíram nesta rodada agora que a maior parte da safra de 2019 dos Estados Unidos finalmente foi plantada.

O progresso do plantio de milho melhorou de 83% na semana anterior para 92% em 16 de junho, de acordo com o mais recente relatório de progresso de safra do USDA (Departamento de Agricultura de Estados Unidos). Ainda assim, esse progresso não correspondeu ao ritmo de 2018 e à média anterior de cinco anos, ambos em 100%.

A condição de milho manteve-se estável, com 59% classificados como boa a excelente (inalterada desde a semana anterior). Outros 31% da safra são classificados como regulares (contra 32% na semana passada), com os 10% restantes classificados como ruins ou muito ruins (acima dos 9% na semana passada).

Apesar deste avanço, outras chuvas de estão previstas e podem atingir grandes partes do Cinturão do Milho na próxima semana, de acordo com o mais recente mapa de precipitação acumulada de sete dias da NOAA. As áreas com maior potencial de chuvas até 25 de junho incluem o leste do Kansas, Missouri, Illinois, Indiana, Ohio e Kentucky.

Mercado Interno

No mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas praças que apresentaram valorização foram Castro/PR (2,70% e preço de R$ 38,00), Dourados/MS (3,33% e preço de R$ 31,00) e Campinas/SP (5,00% e preço de R$ 41,37).

Já as desvalorizações apareceram nas cidades Pato Branco/PR (1,55% e preço de R$ 31,70), Ubiratã/PR, Londrina/PR e Cascavel/PR (1,64% e preço de R$ 30,00) e Jataí/GO e Rio Verde/GO (3,23% e preço de R$ 30,00).

Para a XP Investimentos, o mercado segue estudado e com preços indefinidos. A atualização do relatório de acompanhamento do plantio norte-americano de ontem, contribuiu para tirar a sustentação dos preços externos.

“De olho lá fora, o mercado brasileiro se retraiu, guiado apenas por indicações enquanto a colheita da segunda safra ganha força”, comentam os analistas.

No Mato Grosso, o Imea mensura colheita em 16,85% do total, avanço de 8,27% na semana e 2º melhor início dos trabalhos para o estado. O Deral indica 12,0% do total plantado no Paraná, melhor início dentre todas as temporadas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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