Publicado em: 25/06/2013 às 10:40hs
No primeiro semestre de 2012, o preço do milho no Estado oscilava entre R$ 15/sc e R$ 20/sc. "Neste ano, com oferta de 1,8 milhão de toneladas a mais no mercado, o valor médio é de R$ 12,50/sc, obrigando o governo a intervir para evitar perdas significativas aos produtores, devido à lentidão nas comercializações. O último leilão de vendas do milho em grão realizado pela Conab, no dia 19 de junho, apresentou a totalidade de 17.780 contratos de opção destinados a Mato Grosso vendidos, o que correspond e a 480 mil toneladas, e no montante dos três leilões realizados neste ano, 1,4 milhão de toneladas foram comercializadas", aponta o instituto.
Os economistas consideram que "os grandes volumes de vendas nos leilões da temporada 2012/13 de milho demonstram a preocupação dos produtores em comercializar o mai s rápido possível sua safra, visto que as baixas cotações do milho nesta safra, atreladas ao aumento da sua oferta, à falta de estrutura para a armazenagem e ao recuo das exportações, buscam suportes nas vendas dos leilões realizados pelo governo. A situaç ão pode se agravar ainda mais com o avanço da colheita, que atinge 4,3% de conclusão nesta semana, aumentando cada vez mais a disponibilidade do produto no mercado".
No boletim divulgado hoje, sobre o cenário da semana passada, o Imea aponta "que a colheita do milho atinge 4,7% de conclusão, os preços continuam apresentando estabilidade. As médias para o Estado são de R$ 12,81/sc, com ganho semanal de 1,2%, todavia, apresentando recuo nos preços de 15,6% ante mesmo período do ano passado. Ao contrário do que ocorria na safra passada, quando a comercialização estava mais aquecida neste período, 54,5%, para a 2ª safra da 2012/13 apenas 36,2% foram vendidas até o momento, com boa parte do milho sendo comercializado através de leilões.
As cotações de R$ 16/sc em Rondonópolis, R$ 11/sc em Sorriso e R$ 12,60/sc em Sapezal, não favorecem a realização de negócios, pelos preços estarem abaixo dos realizados antes do plantio da cultura. A tendência é de que com o andamento da colheita e maior disponibilidade do produto, se torne cada vez mais difícil uma reação nos preços".
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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