Publicado em: 08/10/2024 às 10:50hs
Os prêmios de exportação do milho no porto de Paranaguá encerraram o dia com estabilidade, de acordo com informações da TF Agroeconômica. O preço flat no porto brasileiro variou entre US$ 209,84 e US$ 214,96 por tonelada, com a taxa de câmbio para o período, segundo a B3, oscilando entre R$ 5,4853 e R$ 5,5227. Com esses valores, a receita bruta em reais ficou entre R$ 1.151,05 e R$ 1.187,17 por tonelada.
As despesas totais de exportação foram registradas entre US$ 219,62 e US$ 220,29 por tonelada. O custo do frete doméstico até o porto, em um raio de 500 km, foi fixado em US$ 150,00, enquanto as despesas portuárias variaram de US$ 60,34 a US$ 60,75 por tonelada. As comissões e taxas giraram em torno de US$ 1,37 por tonelada.
No cenário internacional, a movimentação foi afetada pelo recesso na China, em razão de feriados. Na Argentina, o milho disponível para entrega foi ofertado a US$ 180 por tonelada, o mesmo valor das propostas para outubro e para entregas previstas entre novembro e dezembro. No mercado futuro, o preço no MATBA para abril subiu levemente para US$ 190,50, comparado ao valor anterior de US$ 190,00. Em Chicago, o valor foi de US$ 167,71 por tonelada.
No Mercosul, o milho paraguaio permaneceu com poucas movimentações. As indústrias avícolas indicaram preços em torno de US$ 170 por tonelada nas proximidades de Assunção, enquanto os valores no interior oscilaram entre US$ 158 e US$ 168 nas regiões de San Pedro, Alto Paraná e Canindeyú, alcançando US$ 180 nas áreas de Caazapá e Guairá.
No Brasil, a demanda por milho também seguiu estável. No Oeste de Santa Catarina, os preços alcançaram US$ 205 por tonelada, o que possibilitou alguns negócios específicos com entregas programadas para novembro e dezembro. Contudo, não houve novas cotações significativas em outras regiões do país.
Fonte: Portal do Agronegócio
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